Elaine Cruz

Elaine Cruz é psicóloga clínica e escolar, com especialização em Terapia Familiar, Dificuldades de Aprendizagem e Psicomotricidade. É mestre em Educação pela Universidade Federal Fluminense, professora universitária e possui vários trabalhos publicados e apresentados em congressos no Brasil e no exterior. Atua como terapeuta há mais de trinta anos e é conferencista internacional. É mestre em Teologia pelo Bethel Bible College (EUA) e membro da Academia Evangélica de Letras do Brasil. Como escritora recebeu o 'Prêmio ABEC de Melhor Autora Nacional' e é autora dos livros “Sócios, Amigos e Amados”, “Amor e Disciplina para criar filhos felizes” e o mais recente, "Equilíbrio Emocional", todos títulos da CPAD.

Não espere o leite derramar!

Se você tem mais de trinta anos, deve se lembrar de ver sua mãe colocar a leiteira no fogo com leite, e esperar para o mesmo ferver. Quando fervia, ele subia na leiteira, e se o observador não tivesse muito atento, ele se derramava no fogão. Eu me lembro de ficar olhando o leite quando criança, e bastava um pequeno momento de desatenção para que o leite derramasse e, o pior, eu tivesse que limpar o fogão!

Na nossa vida acontecem coisas semelhantes. Um casamento começa bem, com os conjugues sempre juntos e dormindo de conchinha, mas com o passar do tempo o casal pode começar a esfriar. O marido eventualmente dorme na sala para continuar a assistir o jogo, ou a esposa deixa de acompanhar o marido à cama para ficar arrumando a cozinha?!

Com a chegada dos filhos, muitas são as mães que colocam seus filhos no meio da cama do casal, ou dormem no quarto dos filhos para não deixa-los sozinhos!?  O marido reclama, mas vai se acostumando a dormir sozinho numa cama grande, quando não é ele que prefere dormir com as crianças no meio da cama de casal, deixando de tocar sua esposa.

Quando um casal insiste em manter os filhos no quarto do casal, afastando-se emocional e fisicamente, o leite já começou a ferver! Precisam urgentemente ajustar os horários e treinar os filhos com mais de três meses de idade a dormirem sozinhos. Se não fizerem isto, o leite pode derramar, e perderem a afinidade conjugal. Com o passar dos anos, o desejo se esvai, o casal se acostuma a não conversar e deixam de priorizar o casamento, investindo mais na paternidade e maternidade – que são secundários na relação familiar.

O mesmo pode acontecer com os filhos. Quando uma jovem começa a namorar e se afasta dos pais e da igreja, ou um rapaz começa a andar com amigos que o conduzem às drogas, podem ser sinais do leite prestes a transbordar: podemos perder os vínculos e o domínio destes filhos se não fizermos algo rápido!

Algumas pessoas ficam observando o leite subir e não apagam o fogo, não agem antes que o desastre aconteça! Usando outra metáfora, deixam que as aves não só sobrevoem sua cabeças, mas ficam quietas e permitem que elas façam ninhos!

Quando seu filho mudar por conta de amigos e namoradas, fique atento! Quando sua filha alterar seu comportamento por causa de algo, chame para uma conversa e identifique o problema, pedindo a Deus direção e sabedoria para sanar o problema. Quando você perceber que sua fé e sua alegria de congregar em sua igreja estão acabando, renove sua disciplina para se aproximar de Deus e das pessoas que congregam com você!

Observe seu ambiente de trabalho, seu chefe, sua empresa e seus negócios.  Não permita que uma situação profissional atinja um nível de estresse descontrolado, aponto de você começar a perder o que conquistou em sua carreira. Da mesma forma, avalie suas finanças, faça rapidamente acordos com bancos e cartões quando perceber que perdeu o controle, e pague suas dívidas!

Invista no seu casamento, não permitindo que seus afetos e desejos sejam perdidos ao longo dos anos. Lembre-se que os filhos seguem suas vidas, e precisamos manter a chama conjugal aquecida.

Reaja a tempo de não perder as promessas de Deus na sua vida: não espere o leite derramar!

elaineElaine Cruz 

*A CPAD não se responsabiliza pelas opiniões, ideias e conceitos emitidos nos textos publicados nesta seção, por serem de inteira responsabilidade de sua(s) autora(s).

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