Elaine Cruz

Elaine Cruz é psicóloga clínica e escolar, com especialização em Terapia Familiar, Dificuldades de Aprendizagem e Psicomotricidade. É mestre em Educação pela Universidade Federal Fluminense, professora universitária e possui vários trabalhos publicados e apresentados em congressos no Brasil e no exterior. Atua como terapeuta há mais de trinta anos e é conferencista internacional. É mestre em Teologia pelo Bethel Bible College (EUA) e membro da Academia Evangélica de Letras do Brasil. Como escritora recebeu o 'Prêmio ABEC de Melhor Autora Nacional' e é autora dos livros “Sócios, Amigos e Amados”, “Amor e Disciplina para criar filhos felizes” e o mais recente, "Equilíbrio Emocional", todos títulos da CPAD.

Gratidão

Nós escolhemos lembrar com freqüência o mal que sofremos, e nos esquecemos muito facilmente o bem que as pessoas nos fazem. Isto nos torna frios, desconfiados e arredios emocionalmente. Lamentamos pelos fatos passados e nos esquivamos de novas vivências afetivas, que podem ser saudáveis e confortantes. Ficamos egoístas e solitários.

Por outro lado, como decidimos focar em coisas negativas, os atos bondosos das pessoas são menosprezados. Muitas vezes dizemos um cordial "obrigado"  e seguimos em frente, julgando que o outro não fez mais do que sua obrigação! Não elogiamos o ato amoroso, não valorizamos o gesto compassivo, e não desenvolvemos a essência da gratidão genuína.

Fazemos o mesmo com Deus. Gastamos muito tempo fazendo pedidos em nossas orações, e simplesmente dizemos obrigado a Deus. Nos esquecemos do seu incomparável  amor, do dom da salvação, das inúmeras bênçãos recebidas, dos livramentos diários. Diminuímos a importância da paz que excede todo entendimento, da alegria da salvação, da vida eterna que nos aguarda. Não damos a Deus a honra devida pela saúde, pela família, pela casa onde moramos, pelos dons e talentos recebidos, e nem mesmo pelo fato de podermos usufruir um dia a mais de vida! 

A gratidão é uma das principais virtudes humanas. Ela deve ser ensinada na infância, e estimulada nas relações familiares e sociais, e modo a formarmos adultos que sabem ser educados e gratos às pessoas e a Deus. Nossa sociedade tem formado muitas pessoas ingratas e egoístas, e são muitos os pais, professores empregadores, pastores e amigos que sofrem com a ingratidão alheia! 

Que possamos começar agradecendo a Deus: pela vida, pela saúde, pelas vivências afetivas, pela família, pela provisão e cuidado que Ele tem conosco todos os dias. Afinal, Deus afirma que Quem me oferece sua gratidão como sacrifício, honra-me (Salmos 50.23). Paulo também afirma: Dêem graças em todas as circunstâncias, pois esta é a vontade de Deus para vocês em Cristo Jesus. (1 Tessalonicenses 5.18).

O "Dia Nacional de Ação de Graças”, que foi instituído no Brasil por meio da Lei nº 781, de 17 de agosto de 1949, pelo presidente Eurico Gaspar Dutra. O Decreto nº 57.298, de 19 de novembro de 1965, regulamenta as comemorações do "Dia Nacional de Ação de Graças". Finalmente, a Lei nº 5.110, de 22 de setembro de 1966, determina que o "Dia Nacional de Ação de Graças" seja comemorado na 4ª quinta-feira do mês de novembro, sendo o Ministério da Justiça o órgão legalmente incumbido de promover a sua celebração.

Em muitos países, como nos EUA, é a celebração mais esperada pela população – um feriado em que as famílias se reúnem para agradecer a Deus as boas venturas ocorridas ao longo de um ano. No Brasil, esta data já foi mais comemorada, mas infelizmente, atualmente está sendo superada até mesmo pelas comemorações do Halloween (Dia das bruxas!).

Precisamos agradecer sempre, todos os dias, pois nosso Deus cuida de nós de forma incansável! Mas seria muito bom reservarmos um dia de gratidão em família, ou pelo menos uma oração diária para simplesmente agradecer a Deus pelo seu cuidado, provisão e amor. 

Devemos voltar a ser gratos às pessoas, e desenvolver atos de gratidão a Deus diariamente. A gratidão forja em nós um caráter agradável a Deus!

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Elaine Cruz 

*A CPAD não se responsabiliza pelas opiniões, ideias e conceitos emitidos nos textos publicados nesta seção, por serem de inteira responsabilidade de sua(s) autora(s).

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