Elaine Cruz

Elaine Cruz é psicóloga clínica e escolar, com especialização em Terapia Familiar, Dificuldades de Aprendizagem e Psicomotricidade. É mestre em Educação pela Universidade Federal Fluminense, professora universitária e possui vários trabalhos publicados e apresentados em congressos no Brasil e no exterior. Atua como terapeuta há mais de trinta anos e é conferencista internacional. É mestre em Teologia pelo Bethel Bible College (EUA) e membro da Academia Evangélica de Letras do Brasil. Como escritora recebeu o 'Prêmio ABEC de Melhor Autora Nacional' e é autora dos livros “Sócios, Amigos e Amados”, “Amor e Disciplina para criar filhos felizes” e o mais recente, "Equilíbrio Emocional", todos títulos da CPAD.

Encerrando bem o dia  

Começar um novo dia exige uma boa noite de sono, uma agenda diária bem definida para um dia produtivo, e motivação para as tarefas que nos esperam. Ao longo do dia, os imprevistos surgem, e ainda precisamos incorporá-los às nossas atribuições, sejam elas domésticas, como lavar, cozinhar ou levar filhos à escola, ou profissionais, que exercemos fora do lar ou em home office. Contudo, tão importante quanto começar bem o dia, é encerrar bem o dia. 

Há um programa antigo, da década de setenta e oitenta, chamada Os Waltons (The Waltons), que abordava a vida de uma família, nas montanhas do estado americano da Virginia nos anos 1930, época da Grande Depressão. O casal principal mostra um pai de família do campo, e sua esposa é membro atuante da igreja batista da cidade. A história da família é contada sob o ponto de vista de John Boy, o filho mais velho de sete irmãos, que aspira se tornar jornalista e novelista. John Walton e seu pai trabalhavam numa serraria, ajudados pelos filhos, que se esforçavam para viver decentemente durante as crises advindas da Grande Depressão e da Segunda Guerra Mundial.Na famosa cena que aparece ao final de todos os episódios, a casa da família é mostrada à noite, com janelas refletindo algumas luzes acesas em alguns dos quartos. Ouve-se brevemente as vozes de dois ou mais personagens comentando, na maioria das vezes de forma bem-humorada, os fatos narrados no episódio. E então todos eles dão "boa noite”, apagando-se as luzes e encerrando o programa. 

Isto me faz pensar em como estamos encerrando nosso dia. Depois de um dia exaustivo, estamos conseguindo reservar tempo para conversar com a família? Ou chegamos em casa, tomamos um banho, jantamos sozinhos e em silêncio e vamos para a cama assistir televisão até o sono chegar?  

Quantas vezes, se você ainda tem filhos em casa, consegue avaliar a lição de casa das crianças e jantar com os seus filhos? Dedica tempo para conversar com cada um deles, para saber dos acontecimentos na escola ou faculdade? Qual a ideologia anti bíblica que estão estudando na escola? Quem são os novos amigos no mundo real e no mundo virtual?

Conseguimos desligar computadores, celulares e televisão para ter interação no mundo real, com as pessoas reais que habitam nossa casa? Ou simplesmente nos contentamos porque temos muitos seguidores, uma boa rede de network e vários amigos virtuais? Estamos organizando nosso tempo de modo a fazer mais sexo com nosso cônjuge, fazendo juntos o orçamento doméstico, debatendo problemas íntimos, e nos abrindo sobre nossos medos e inquietações? 

Seus filhos conseguem se abrir com você, ou estão recebendo conselhos de sites ou amigos virtuais? Estão sendo influenciados por você e pela Bíblia que é pregada e vivenciada em casa, ou estão sendo direcionados pelos modernos influenciadores digitais? 

Faça visitas aos quartos dos seus filhos para ouvi-los ou ler histórias todas as noites. Realize cultos domésticos e orem juntos como uma família. Diga mais "eu te amo", "tudo vai ficar bem", "conte comigo", "estou do seu lado", "você errou mais vamos acertar”, “vou orar sobre isso”. 

Lembre-se que uma noite só será boa quando conseguirmos nos esvaziar de nossos medos e agitações antes de dormir. Portanto ouça, converse, abrace e diga um carinhoso Boa Noite antes de dormir a quem você ama!

elaine

 

Elaine Cruz 

*A CPAD não se responsabiliza pelas opiniões, ideias e conceitos emitidos nos textos publicados nesta seção, por serem de inteira responsabilidade de sua(s) autora(s).

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