Judite Maria da Silva Alves

Professora e terapeuta familiar; casada com o Pr.Ailton José Alves (presidente da Igreja Evangélica Assembleia de Deus em Pernambuco); mãe de três filhos (casados), e avó de quatro netos. Apresenta diariamente, há mais de dez anos, o programa “A mulher e seus desafios” pela Rede Brasil de Comunicação. Lidera o trabalho de Círculo de Oração em todo o estado de Pernambuco e coordena as atividades sociais da IEADPE, que mantém oito Centros de Desenvolvimento Integral Vida em várias comunidades carentes na Região Metropolitana do Recife, onde são atendidas mais de 4 mil crianças.

Como Ser Mulher Feminina

Nesses últimos dias, andei um pouco inquieta com a declaração de algumas mulheres que acham-se sem perspectivas. Dizem sentirem-se perdidas, sem saber, na verdade, quais os seus papéis como mulher. Outras até afirmam que não nasceram para desempenhar tais papéis femininos. Claro, dar conta de filhos e de marido dá trabalho, sim, mas é melhor viver sua feminilidade na expressão pura da palavra. 

O lema das tais é: "Quero a minha liberdade como mulher, quero ser tudo o que puder ser". Ao ouvir tais declarações, eu me pergunto: o que é liberdade, para essas pessoas? Será que estão buscando liberdade ou querem se perder na devassidão do mundo? 

Eu lhe convido a fazer uma análise das mulheres que se cansaram de ser mulher, ou seja, de desenvolver seu rol social, marital ou religioso. Observe onde caíram, como estão, e são felizes. Quantas abriram mão da família, maridos e filhos, e do próprio lar, e o fim é a tristeza e o arrependimento, muitas vezes, sem cura. 

Mas vamos dar uma olhada nas Escrituras e ponderemos nossas veredas. Não deixemos que a curiosidade do prazer passageiro, oferecido pelo mundo, nos induza ou mine nossas forças, mas voltemos nossos olhos para Aquele que, sendo em forma de Deus, não teve por usurpação ser igual a Deus, mas humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até a morte e morte de cruz (Fl 2.7-8). É para o Autor e Consumador da nossa fé que devemos olhar. Ele é o nosso modelo. E o que Ele quer de nós, mulheres? Vejamos:

1. Quer que sejamos mulheres virtuosas - cheias de virtudes (Pv 31.10-31);

2. Que o seu brilho resplandeça em nossa vida (Mt 5.16);

3. Ele quer que todo nosso ser, espírito, alma e corpo, sejam conservados irrepreensíveis (1 Ts 5.23);

4. Que não nos envergonhemos de sermos mulheres, mas que assumamos nossa sexualidade com alegria. Deus nos fez fêmeas. Glorifiquemos a Ele por isso (1 Co 7.20);

5. Que não fiquemos tristes quando a onda turva deste mundo tentar nos atingir com palavras pejorativas e/ou críticas sobre nossa feminilidade; pelo contrário, Ele quer que nos alegremos nas perseguições (Mt 5.11-12);

6. Ele quer que saibamos que o inimigo é ardiloso e o seu desejo é nos enganar (2 Co 11.3). 

Amadas minhas, há um grito na minha alma, que é o seguinte: como mulher de Deus, estou exercitando a minha feminilidade para a glória do Seu nome? Estou esforçando-me para chegar a ser mestra do bem? Estou influenciando a outras que virão após mim? 

Que Deus abra os meus e os seus olhos, amada, para que possamos saber o que Ele quer de nós e que estejamos dispostas a cumprir o Seu querer, sabendo sempre que Ele nos chamou para sermos mulheres femininas e servas do Deus Altíssimo.  Concluo com um pensamento de Stasi Eldredge, que está inserido no meu último livro, “O Tesouro das Emoções”: 

“Mulher, você é chamada para ser uma mulher onde quer que Jesus a leve. Seja qual for seu chamado particular. Você deve seguir a direção de Jesus aonde quer que Ele for. Ele irá levá-la primeiro até Ele; e, depois, com Ele, irá levá-la ao mundo que Ele ama e precisa que você ame” (Em Busca Da Alma Feminina). 

Antes de qualquer decisão, passemos antes pelos braços de Jesus. Faça isto, mulher feminina, e viva feliz em sua feminilidade. 

Meu abraço! Feliz dia da Mulher!

  Judite Alves

 

 

*A CPAD não se responsabiliza pelas opiniões, ideias e conceitos emitidos nos textos publicados nesta seção, por serem de inteira responsabilidade de sua(s) autora(s).

 

 

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