A paz do Senhor irmãs, meu nome é Elyzer Maria da Silva, moro na cidade de Campo Grande (MS) e gostaria de contar um testemunho que aconteceu com minha filha, onde adquiri grande experiência com Deus.
No ano de 2003, minha filha Rebecka Cristine da Silva Barros, tinha apenas 5 anos e sofreu uma queda que consequentemente, fraturou o cotovelo direito. Foi uma luta tremenda, pois havia muitos pacientes aguardando vaga para serem operados e minha filha iria passar alguns dias também na fila de espera, mas Deus foi maravilhoso que conseguimos a vaga para a cirurgia dela no mesmo dia. A operação foi um sucesso, ela ficou nove dias internada na pediatria da Santa Casa aqui na cidade de Campo Grande, até que o médico resolveu dar alta.
Durante um mês, Rebecka passou por acompanhamento com o ortopedista, fazia Raio X toda semana, até que ele decidiu que deveria retirar as hastes que estava sobre o cotovelo dela. Fui ao culto no domingo e pedi oração da igreja por ela, pois, no outro dia, ela iria operar novamente. Na madrugada sonhei com três caixões: dois grandes e um pequeno, confesso que fiquei preocupada, mas orei a Deus para que colocasse as mãos e nos dessem vitória.
Minha filha entrou no centro cirúrgico andando e conversando normalmente como qualquer criança de sua idade. Passado alguns minutos, uma médica anestesiologista assustada me perguntou se havia morrido alguém de minha família na mesa de cirurgia. Eu disse que não, então ela veio com a notícia que ninguém gostaria de ouvir: “mãe, sua filha está roxa, já cerrou o queixo e ela pode entrar em óbito há qualquer momento, ela está taquicardia e com hipertermia maligna”.
Senti que naquele momento meu coração disparou, minha respiração ficou difícil, comecei a sentir dores no tórax, não sentia mais os meus pés. Lembrei do sonho que tive e comecei a orar ali mesmo. Pedi ao Senhor que tivesse misericórdia de nós e nos desse livramento naquela hora. Liguei para minha família, e pedi oração pela minha filha que estava entre a vida e a morte. Estava me sentindo um pouco melhor com a oração e de repente me chamaram novamente a porta do centro cirúrgico e lembrei-me do Salmo 46: “Deus é o nosso refúgio e nossa fortaleza, socorro bem presente na angústia”, mas mesmo assim continuava apreensiva, temerosa e amedrontada.
Aquela médica virou para mim e disse: “olha mãe, não se culpe, não culpe nossa equipe, já fizemos de tudo, como uma pessoa sai viva de casa e volta dentro de um caixão.” Nessa hora meu coração estava despedaçado, na minha cabeça passava mil coisas e o inimigo me dizia já era, porém comecei a sentir algo diferente dentro de mim, era Deus com sua voz meiga inconfundível e suave me dizendo: “ei, ela não vai morrer”. Ali tudo mudou, minha confiança no Senhor era plena, absoluta, não dei mais ouvidos a médica.
Passado alguns minutos a mesma médica me chamou novamente e disse que minha filha tinha acordado e que chamava por mim. Que alívio! Embora minha filha estava com vários eletrodos, monitor cardíaco e sendo examinada por vários médicos, ela estava viva e se recuperando como Deus havia me falado. Mesmo assim ainda ouvi a médica falando que dentro das próximas 24h ela corria risco de morte, mas eu sabia que isso não aconteceria. Para honra e glória do Senhor Jesus, minha filha hoje está com 20 anos e sem nenhuma sequela. Deus é fiel!
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“Para que todos vejam e saibam e considerem e juntamente entendam que a mão do Senhor fez isso” (Is 41. 20).
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