Ao meditar sobre o amor de Deus por nós, minha querida irmã, entendemos que é muito grande e especial. “Conhecemos o amor nisto: que Ele deu a sua vida por nós” 1 Jo 3:16a. Quando pensamos “nós”, costumamos nos incluir em um grupo e isso nos dá a impressão de sermos aceitos pelo merecimento de todos.
Por outro lado, quando nos colocamos à sós diante de Deus, pode nos dar a impressão de que, dessa forma, seremos avaliadas nos detalhes pessoais e, sendo assim, não estamos bem certas do resultado.
Porém, eu quero que agora você perceba que o amor do Senhor é muito maior do que costumamos imaginar; amor por cada uma de nós, sim, você e eu, individualmente e com detalhes pessoais. O amor de Deus é a mais perfeita forma de amor. Em 1 Jo 4:8 está escrito que “Quem não ama não conhece a Deus, porque Deus é amor”.
Quando nos aproximamos dEle, inúmeras vezes, é para pedir, questionar, justificar e negociar. Entretanto, o que Ele realmente quer de nós é que nos aproximemos para estar em Sua presença, conhecê-lo mais e melhor, adorá-lo e receber dEle conforto para o coração e a alma; assim aprendemos em 1 Jo 4:15,16a que “Se alguém confessa publicamente que Jesus é o Filho de Deus, Deus permanece nele, e ele em Deus. Assim conhecemos o amor que Deus tem por nós e confiamos nesse amor”. Dessa maneira, permitimos ser totalmente envolvidas por esse amor, pois “Ele estende o Seu amor aos que o conhecem e a sua justiça aos que são retos de coração” (Sl 36:10).
O amor do Senhor nosso Deus é tamanho que a nada conseguimos compará-lo para quantificá-lo. Tentamos entendê-lo comparando-o a sentimentos humanos como o amor de filho por seus pais, amor de mãe por filhos, amor pelo cônjuge, amor à profissão, a bens... Porém, nada é comparável ao amor de Deus por você, amada, “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” Jo 3:16. Neste versículo bíblico, quando João usa o termo “de tal maneira”, é porque o amor com que Deus Pai amou a humanidade não tem comparação à nada existente. Quão profundo é esse amor! A maior expressão desse amor é Jesus, seu único Filho, o seu Filho amado, o Logos eterno. Foi Ele quem nosso Deus mandou ao mundo para morrer pelos seus e os meus pecados. Sim, seu Filho santo e puro veio ao mundo e pagou o mais alto preço para resgatar o ser humano da morte para a vida eterna.
O amor de Deus por nós deve ser recíproco de nós para com Ele. Em Êxodo 20:3-17, nos dez mandamentos, o Senhor Deus nos dá a ordem que Ele deve ser amado. Em Mt 22:37 Jesus nos ensina: “Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu pensamento”, reiterando que o Senhor nosso Deus deve ser amado com toda a força de nosso ser. O amor para com nosso Deus é algo que passa a existir em nosso coração quando recebemos Jesus como Salvador e aumenta dia a dia. Quanto mais buscamos conhecê-lo e estreitamos o relacionamento com Ele, mais cresce a confiança, a comunhão e a gratidão ao Senhor, e mais o Seu amor nos envolve, nos acolhe e nos supre. “Mas eu confio no teu amor; na tua salvação se alegrará o meu coração. Cantarei ao SENHOR, porquanto me tem feito muito bem.” Sl 13:5-6.
A maior expressão de verdadeiro amor que podemos receber vem de Deus. É de graça. É para todos. É Jesus! O mais puro amor, porque Deus é amor! Um Deus que por amor não poupou o que tinha de mais precioso, o que não faria por nós, filha amada do Senhor?
Que o amor de Deus invada todo o seu ser. Que encha o seu coração, transborde e alcance a todos que convivem com você.
“Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse amor, seria como o metal que soa ou como o sino que tine. E ainda que tivesse o dom de profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, e ainda que tivesse toda a fé, de maneira tal que transportasse os montes, e não tivesse amor, nada seria. E ainda que distribuísse toda a minha fortuna para sustento dos pobres, e ainda que entregasse o meu corpo para ser queimado, e não tivesse amor, nada disso me aproveitaria. O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não trata com leviandade, não se ensoberbece. Não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal; Não folga com a injustiça, mas folga com a verdade; Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três, mas o maior destes é o amor”. 1 Co 13:1-7; 13.
Lídia Dantas Costa
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