A paz do Senhor amadas irmãs, sou Lyara Neris, tenho 25 anos. Sou membro da Assembleia de Deus ministério do Belém localizada no bairro Jardim Novo Horizonte em Cuiabá (MT). Sou psicóloga, pregadora e cantora, e vou contar o milagre que Deus fez na minha vida.
Em 2008, descobri que eu tinha um problema renal e havia perdido 70% das funções dos rins; fui hospitalizada para biopsia já com diagnóstico para hemodiálise. Imediatamente o resultado da biópsia deu inconclusiva, por isso não tinhamos a causa da patologia.
Rejeitei o tratamento por medo e por desconhecimento do que era hemodiálise, pensava ter chegado ao fim, pois o médico me dizia que eu teria pouco tempo de vida, pois as minhas taxas de ureia, creatinina e potássio eram assustadoras. Por eu ter apenas 14 anos, fizeram minha mãe assinar um termo isentando o médico e a clínica caso eu vinhesse a falecer.
Eu piorava a cada dia. Estava bastante obesa por causa da retenção de líquido e passava os meus dias mais internada na clínica, do que na minha casa. Quando decidi fazer hemodiálise, após 1 ano de haver recebido o diagnóstico, o meu estado era gravíssimo, assim eu vivia de UTI em UTI.
Na primeira hemodiálise eu tive a primeira parada cardíaca e parada respiratória, mas o clamor de minha mãe chegou diante de Deus e Ele me trouxe de volta.
Também é bom lembrar que desde os 4 anos de idade eu louvo a Deus. Ele fez várias promessas na minha vida e mainha nunca desistiu das promessas, mas a minha vida, durante todo esse período, era só dor e sofrimento, mesmo assim nunca parei de fazer a obra de Deus. Às vezes eu saia da cadeira de hemodiálise e ia louvar, cumprindo agenda em 2013.
Cheguei a ficar internada com infecção generalizada, pois a veia do braço direito onde tinha a fístula havia estenosado, ou seja, eu pesava 37 quilos, mas o meu braço tinha o tamanho de um refrigerante de cola de 2,5 litros.
Fiquei 55 dias de coma profundo, com morte cerebral constatada, totalmente desenganada pela medicina, onde os médicos diziam para minha mainha que o quadro era irreversível, porque eu tomava a medicação mais potente que a medicina conhece e a infecção não cedia, mas a minha família e a igreja do Senhor oravam por mim, e quando eu comecei a apresentar sinais de melhoras, os médicos não entendiam o que estava acontecendo.
Devido às doses fortíssimas de medicação, eu precisava continuamente receber sangue. Teve dias de o Hemocentro receber 11 doadores, porque duas rádios aqui de Cuiabá (Nazareno e Shekinah) pediam diariamente para mim. Ao todo fiz hemodiálise por 2 anos e 7 meses, com 3 sessões por semana. Cada sessão durava 3 horas e meia e após eu seguia para UTI.
Quando fiz a cirurgia para desligamento da fístula, eu já tinha voltado do coma, o braço começou a desinchar, mas eu continuava dialisando todos os dias, sai do hospital para casa no dia 13 de Março de 2013 e ia para hemodiálise todos os dias às 6 da manhã, fazia 2 horas por seção, porque eu pesava 37 kg e não havia possibilidade de fazer a seção completa. Após 3 meses que sai da UTI, fui chamada para o transplante de rim, no dia 16 de Março de 2013, às 7 horas da manhã dei entrada no centro cirúrgico. E para glória de Deus, recebi a cura completa! Jesus é o mesmo ontem, hoje e será eternamente e não há impossível para Ele. Atualmente, continuo cantando e contando meu testemunho por onde vou!
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“Para que todos vejam e saibam e considerem e juntamente entendam que a mão do Senhor fez isso” (Is 41. 20).
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