No cenário cultural brasileiro, o mês de junho é tradicionalmente marcado pelas chamadas “festas juninas”, eventos populares que misturam danças, comidas típicas e homenagens a santos católicos. Diante dessa realidade, muitas mulheres cristãs se deparam com o seguinte dilema: como lidar com práticas aparentemente inofensivas, mas carregadas de elementos religiosos e símbolos que contradizem a fé bíblica?
Esse artigo nos convida à reflexão acerca dos perigos subliminares que essas celebrações representam para a integridade da fé evangélica.
Origens Históricas e Influência Religiosa das Festas Juninas
As festas juninas têm raízes pré-cristãs, associadas a rituais do paganismo. Com a expansão do cristianismo nominal na Europa, o catolicismo assimilou esses ritos associando-os a Santo Antônio (13/06), São João (24/06) e São Pedro (29/06). Esse sincretismo foi trazido ao Brasil pelos colonizadores portugueses.
Historicamente, essas festas estão imbuídas de elementos religiosos, como promessas, novenas, fogueiras em honra aos santos, procissões e superstições — práticas alheias ao ensinamento bíblico. Embora muitos enxerguem apenas manifestações de tradição e cultura, tal relativização é prejudicial a fé, conforme alerta as Escrituras: “o meu povo foi destruído, porque lhe faltou o conhecimento” (Os 4.6)
Incompatibilidades Doutrinárias: um culto não consagrado ao Senhor
Participar ou estimular festas que, mesmo simbolicamente, homenageiam figuras elevadas ao status de intercessores, contraria a doutrina bíblica da mediação única de Cristo: “porque há um só Deus, e um só Mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo homem” (1 Tm 2.5).
Mesmo que tais festas sejam apresentadas como meramente folclóricas, seus ícones, músicas e simbolismos estão enraizados em práticas pagãs. Acerca disso, a Escritura adverte sobre as consequenciais da comunhão com o erro, ainda que seja sob aparência inofensiva.
Um chamado à Mulher Cristã como guardiã da Pureza da Fé
Ao rejeitar com discernimento e firmeza os elementos pagãos das festas juninas, a mulher cristã educa e orienta sua família, seus filhos e netos no caminho da verdade, conforme fizeram Lóide e Eunice, avó e mãe do jovem pastor Timóteo.
Mesmo diante de pressões sociais, da mídia, da escola ou de familiares, a mulher cristã não pode negociar sua fé. Ao contrário, seu dever é o de testemunhar que o Evangelho não se adapta à cultura, mas transforma a cultura por meio da santidade.
Em suma, as festas juninas, embora amplamente aceitas pela cultura nacional, permanecem comprometidas com elementos do paganismo. Assim, o chamado da mulher cristã é o de guardar sua casa, sua igreja e sua geração dos enganos sutis que podem desviar o coração da verdade.
Que a mulher cristã seja uma atalaia da fé, ensinando com amor e firmeza o que é agradável a Deus. Que sua postura não seja de condenação precipitada, mas de instrução bíblica, fundamentada no amor à verdade e na fidelidade ao Senhor.
Queridas, Deus vos abençoe, até mais!
Dirlei Baptista
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