Deus está no controle

A paz do Senhor! Me chamo Alexsandra Araujo, tenho 22 anos, e congrego na Igreja Assembleia de Deus de Bonsucesso, congregação Gileade. Quero compartilhar com você um momento angustiante que passei, e como eu aprendi de forma prática a reconhecer o controle de Deus sobre todas as situações. 

No início de janeiro de 2022, comecei a sentir dores no abdômen esquerdo. Começou como uma dor leve, mas ao longo do tempo foi se intensificando. A região da dor pegava uma parte do estômago e uma parte do intestino.

Procurei atendimento e a médica suspeitou de pedra na vesícula. Fiz uma ultrassonografia, a qual mostrou somente um quadro leve de “Esteatose Hepática”, conhecida popularmente como gordura no fígado. Quando retornei à unidade de saúde para mostrar o exame, a segunda médica que me atendeu, confirmou o resultado do exame e afirmou que a dor que eu sentia era por conta da tal gordura no fígado. Ela passou dieta e orientou que eu retornasse no mês de agosto para repetir o exame de ultra. 

Ao longo do tempo, fui seguindo a dieta rigorosamente, porém a dor só aumentava. Tinha dias que eu não aguentava comer. Eu tinha medo de sair de casa e passar mal. Aquela dor me acompanhava todos os dias! Lembro-me das vezes que passava mal na faculdade, e das vezes que fui ministrar a palavra em minha igreja com dor. Eu colocava a mão abaixo do estômago e pedia ajuda a Deus.  

O tempo passava, e a dor continuava aumentando de nível. Em julho, tive uma crise forte de dor e retornei ao Posto Médico. Relembrei o meu caso a médica que pediu que eu retornasse em agosto, e falei que a dor tinha piorado. Ela pediu que eu mostrasse novamente a localização da dor, naquele momento, a médica percebeu que a dor que tanto me incomodava não era do lado do fígado. O fígado fica ao lado direito do abdômen, e minha dor, era do lado esquerdo! Porém até aquela ocasião, eu não sabia desse “simples” detalhe. Ela sugeriu que fosse uma gastrite, um diagnóstico comum para jovens da minha idade. Porém, na minha família, há um longo histórico de câncer e o meu medo era esse. Pedi um encaminhamento para fazer uma endoscopia e consegui marcar o exame para o dia 18 de agosto. 

Orava ao Senhor e pedia: “Por favor, Pai, não deixe ser um câncer. Eu creio que o Senhor pode me curar!”. O mês de agosto foi chegando e as crises só piorando. Eu vivia a base de Buscopan, e sabia muito bem, que não era uma simples gastrite. Todos os dias eu orava a Deus para concluir uma tarefa ou trabalho, porque a dor não passava, só acalmava. 

Na sexta-feira (12/08), começaria a Festividade da minha congregação e eu estava os três dias de Festividade na escala do departamento infantil. Eu orava constantemente ao Senhor pedindo para que Ele me ajudasse a aguentar a dor, eu precisava passar aquela semana. 

O tema da Festividade era sobre o controle do Senhor. E foi sobre esse tema que eu ministrei às crianças na sexta e no sábado, falei a elas que em nenhum momento Deus perde o controle da situação, que quando houvesse um momento difícil, precisávamos confiar Nele. Até aquele momento, eu não sabia o que estava para acontecer. 

No domingo era Dia dos Pais, durante o dia sai com meu pai e meu irmão e tentava esconder deles a dor que estava sentindo, mas só piorava. Naquela noite nem consegui ir à igreja, estava gemendo de dor e com novos sintomas: febre e gosto amargo na boca. 

Na segunda de manhã meu pai veio me buscar para irmos à emergência do Hospital Municipal Evandro Freire. Durante o caminho, fui vomitando um líquido verde, que já era a mucosa do meu estômago. Na emergência, a médica pediu somente um exame de sangue para verificar os órgãos que ficam na área abdominal. O exame mostrou uma leve infecção no fígado, mas não mostrava nada sobre os órgãos que ficavam ao lado esquerdo do abdômen, onde era de fato a dor. Fui encaminhada para retornar ao posto médico e fazer a investigação por lá.

Na quarta, retornei novamente a emergência com o meu pai. A dor não cessava, eu não aguentava que tocassem em minha barriga, e a minha garganta começava a mostrar sinais claros de infecção. A médica do plantão, muito atenciosa, ouviu todos os sintomas que eu relatava, e pediu diversos exames. Ela estava com um médico jovem acadêmico, e os dois demonstravam uma séria preocupação com os meus sintomas. Até então, eram três problemas de uma vez. (Dor no lado esquerdo, infecção no fígado e uma infecção na garganta)

Quando fui fazer a tomografia, deitada, controlando a respiração para fazer o exame, sentia a localização e o “tamanho” da dor. Era como se a dor tivesse um formato quase que circular na região abaixo do estômago.

Passou-se algumas horas, comecei a sangrar pelo nariz por conta da infecção da garganta e a minha toalhinha que era branca, ficou toda salpicada do sangue que escorria pelo meu nariz. Nesse meio tempo, a médica e o jovem acadêmico passaram por mim na sala de espera, eu os chamei e mostrei a toalhinha suja de sangue. Lembro da troca de olhares entre os médicos. A médica pediu que eu me sentasse, e esperasse o resultado de todos os exames. Enquanto esperava, eu colocava a mão no meu lado esquerdo, e orava a Deus. Eu repetia a mim mesmo: “Deus não perdeu o controle!”. 

Logo o resultado saiu, e a médica me chamou novamente para entrar em sua sala. Extremamente preocupada, ela explicou que a tomografia não havia dado nada, e que a infecção no fígado havia aumentado muito em dois dias e me disse: “Alexsandra, não posso deixar você voltar para casa, essa infecção está muito alta, você não tem condições de voltar para casa! Vou te internar, e você não tem previsão de alta. Se eu te liberar para casa, eu não sei o que pode acontecer com você.” As palavras dela ficaram marcadas em mim e foram aterrorizantes.

testemunho alexsandra 03Ela chamou meu pai e explicou a seriedade da infecção no fígado, e disse que pela descrição da dor, ela suspeitava que fosse um tumor no lado esquerdo, porém o exame de imagem não havia mostrado. Naquele momento, a prioridade no hospital era sanar a infecção no fígado. 

Fui internada na sala amarela do hospital. A única coisa que eu poderia fazer era orar pedindo um milagre. Lembro-me claramente daquela noite, eu não conseguia dormir, estava em uma profunda agonia. Quando consegui me acalmar, sair daquele estado, era mais ou menos 3h da madrugada. Foi quando a febre foi embora, e eu conseguia sentir paz que alcançou o meu coração. Comecei a orar e a declarar o poder de Deus sobre o meu corpo. 

Nesse tempo, o meu pastor Fábio Soares convocou a igreja para fazer uma campanha de oração, às 3h da madrugada, pela minha vida. As irmãs de oração da igreja da minha avó Lúcia, (Assembleia de Deus Caetés) também entraram em campanha de oração. 

Eu não sabia disso na época, só depois que me contaram sobre essa campanha de oração, a partir daí que eu entendi o que aconteceu naquela madrugada. Era a oração dos meus irmãos que estava me alcançando na sala amarela da emergência. 

No dia seguinte, um médico mal humorado me olhou e disse que não concordava com a possibilidade de ser hepatite medicamentosa (era uma das suposições no prontuário). Ele nem me escutou direito! E me deu alta sem conversar comigo. 

Questionei a Deus, me desesperei. Como voltar para casa com o fígado infeccionado e uma dor sem diagnóstico? Voltei para casa, a garganta foi piorando ao ponto de não passar alimento. Eu já não conseguia respirar direito por causa da passagem da garganta que estava fechada de pus. Não podia dormir deitada, assim passei dias “dormindo” quase que sentada. Acordava várias vezes durante a noite sufocada com o pus na garganta.

Durante as madrugadas que fiquei acordada, orava e pedia por um milagre. Depois de alguns dias, fui a UPA da Maré. Para a minha grata surpresa, reconheci o médico do plantão. Ele também era da emergência, onde fiquei internada. Ele reconheceu o meu caso e verificou que o tal médico que assinou a minha alta, passou o remédio errado, e não passou os outros remédios que eu deveria ter tomado para a infecção na garganta. O meu sistema linfático não conseguia processar o pus, por isso, começou a formar pedras de pus que se espalharam por todo o pescoço. Ele solicitou o exame do fígado, e para a glória de Deus, o meu fígado estava melhorando! E aquela dor desconhecida no abdômen? Tinha sumido.

O médico passou um antibiótico mais forte, e deu 48h para a melhora da garganta. Caso contrário, eu teria que ser internada para fazer raspagem da garganta por um acesso no pescoço. Eu colocava a mão no meu pescoço, e declarava a cura da minha garganta no nome de Jesus. 

Até que quando eu espirrava, sentia como se fosse a ponta de uma faca me rasgando por dentro. Sentia que estava abrindo as bolas de pus. Comecei a vomitar todo o pus que estava preso e que impedia a minha alimentação.

Depois disso, nunca mais senti aquela dor. E aos pouquinhos, o fígado foi se regenerando por completo. Continuei fazendo acompanhamento com uma gastroenterologia, fazendo diversos exames para descobrir o que foi aquela dor que senti durante meses.

Depois de diversos exames, descobri que a Infecção da garganta e do fígado foram causados por um vírus só. A infecção se chamava mononucleose. Fiquei apenas com uma sequela da infecção, mas segundo os médicos, não haverá nenhum problema na minha saúde. 

E a dor no lado esquerdo? Não teve explicação. Sumiu! Simplesmente, não teve vestígio da dor. 

O meu Deus nunca perdeu o controle, eu preguei sobre isso, e no final, eu vi com os meus olhos e senti com o meu próprio corpo. Não há diagnóstico que Deus não possa mudar, não há cenário que Deus não possa transformar. 

Eu experimentei a bondade de Deus, e hoje, testemunho que a boa mão do Senhor sempre esteve sobre mim. Assim como Ele fez comigo, creia que Ele também pode fazer com você! Deus não perdeu o controle.

Envie seu testemunho!

Já aconteceu algum milagre de Deus na sua vida? Que tal divulgar nesta seção que se dedica exclusivamente a anunciá-los para a glorificação do nome de Jesus. Envie-nos o seu testemunho (se possível, com foto) por e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. E no assunto não se esqueça de colocar: Testemunho. Aproveite e envie também o seu telefone para entrarmos em contato. Estamos te esperando! “Para que todos vejam e saibam e considerem e juntamente entendam que a mão do Senhor fez isso” (Is 41. 20).

*A CPAD não se compromete na publicação de todos os testemunhos. O mesmo será avaliado pela equipe responsável pelo site Mulher Cristã Hoje. A veracidade das informações é de inteira responsabilidade de seu autor.

“Fui liberta das drogas e tive minh...

Escrito por Mulher Cristã
“Fui liberta das drogas e tive minha vida transformada”

A paz do Senhor, sou Fabiana Lima, 43 anos, sou casada e tenho três filhos. Sou membro da...

Através de sonho, Deus falou comigo...

Escrito por Mulher Cristã
Através de sonho, Deus falou comigo que eu teria um câncer!

A paz do Senhor a todos! Me chamo Georgia Aegerter, tenho 63 anos, sou casada com um alemã...

“Recebi a cura na minha voz quando...

Escrito por Mulher Cristã
 “Recebi a cura na minha voz quando ouvi a voz de Deus”

A paz do Senhor amadas. Sou Suzana Cerqueira, tenho 42 anos, sou casada com Elaim Ferreira...

“Deus me devolveu a vida"

Escrito por Mulher Cristã
“Deus me devolveu a vida"

A paz! Meu nome é Niliane Campos, tenho 44 anos, sou membro da Igreja Batista Atitude da B...

Parecida com Jesus

Escrito por Mulher Cristã
Parecida com Jesus

Já parou para pensar que todos os dias têm pessoas observando você? Seja no seu ambiente d...

Meu amigo Jesus me curou!

Escrito por Mulher Cristã
Meu amigo Jesus me curou!

A paz do Senhor a todos! Sou Ana Paula Conceição Camelo Ferreira, tenho 47 anos e sou casa...

Deus está no controle

Escrito por Mulher Cristã
Deus está no controle

A paz do Senhor! Me chamo Alexsandra Araujo, tenho 22 anos, e congrego na Igreja Assemblei...

 

 

SOBRE


Com o objetivo de ajudar as mulheres cristãs da atualidade, a CPAD prepara um presente especial para elas: o site de conteúdos Mulher Cristã. O novo espaço feminino vem repleto de conteúdos inéditos, sempre com temas voltados para as mulheres cristãs de nossos dias.

©2024 CPAD: Av Brasil 34.401 - Bangu - Rio de Janeiro - CEP: 21852-002 - Brasil - CNPJ 33.608.332/0001-02. Designed by CPAD.