dirlei baptista

Dirlei Baptista

Magistério Infantil e Fundamental; Bacharel em Teologia; Bacharel em Pedagogia; Licenciatura em Filosofia e Sociologia; Licenciatura em Educação Religiosa; Pós-graduada em Docência do Ensino Superior; Pós-Graduada em Neuro-psicopedagogia; Pós-Graduada em Psicopedagogia Clínica; Pós-Graduada em Neuro-psicopedagogia Clínica e Institucional e Mestranda em Teologia. Casada com o pastor Douglas Baptista, líder da ADMDF e do Conselho de Educação e Cultura da CGADB; Missionária da Igreja Evangélica Assembleia de Deus de Missão do Distrito Federal (ADMDF); Líder da União Feminina da ADMDF e Diretora Acadêmica do Instituto Brasileiro de Teologia e Ciências Humanas (IBTECH).

 

Um chamado para mães e avós: não estorveis as crianças

O Evangelista Mateus registra que algumas crianças foram trazidas a Jesus para serem abençoadas. Os discípulos, pensando “proteger” o Mestre, as repreendem. Jesus, porém, os corrige: “Deixai as criancinhas e não as estorveis de vir a mim, porque dos tais é o Reino dos céus.” (Mt 19.14) 

No Dia das Crianças (12 de outubro), esta palavra soa como um chamado amoroso especialmente às mulheres cristãs – mães e avós: acolher, cuidar e remover obstáculos para que os pequenos encontrem, desde cedo, o caminho até Cristo. A seguir, três ênfases para nossa prática.

Humildade que acolhe: “porque dos tais é o Reino”

A humildade infantil não é sinônimo de incapacidade; mas postura de dependência confiante. Crianças sabem que precisam de alguém maior. Cristo disse que o Reino dos céus acolhe quem assim se apresenta diante de Deus. Para mães e avós, a lição é dupla.

Educar as crianças (filho e netos) não a partir da autossuficiência, mas ajoelhadas diante de Deus, pedindo sabedoria. Acolher as crianças, de modo tal que tanto em casa quanto no templo elas não sejam vistas como interrupções ou importunação, mas como herança do Senhor!

Sinceridade que confessa e confia

Crianças são transparentes e honestas: dizem o que sentem, perguntam sem medo de “parecer tolas”. Essa sinceridade é o caminho para uma fé autêntica. Elas precisam de espaços seguros para perguntar, errar e confessar. Por isso, pais e avós são modelos na formação do caráter dos pequeninos. Portanto quando errar, peça perdão à criança. Isso não vai lhe diminuir e nem lhe retirar autoridade. Você ensina que a verdade liberta e que o perdão é prática do lar. Ensine as crianças a confiar e agradecer. Faça o culto da família; semanalmente, registre os pedidos e as respostas de oração e os motive louvar a Deus.

“Não os estorveis”: amor atento, limites e proteção

O verbo grego para “estorvar” significa impedir, colocar barreiras. Esses obstáculos nem sempre são físicos; muitas vezes são desatenção crônica, agenda repleta de atividades e tecnologias sem freio. Amar é dar atenção, amor e carinho, mas também é estabelecer limites que protegem.

Por conseguinte, invista em tempo de qualidade. Planeje e reserve horários semanais só para a criança (brincar, ler, passear). Lembre-se: a atenção não se terceiriza. Pratique o carinho que comunica valor: toque, abraço, olhar e palavras de ânimo diárias (“Você é um presente de Deus para nós”).

Em suma, quando Jesus diz “deixai… e não os estorveis”, Ele nos chama a retirar pedras do caminho: orgulho, pressa, indiferença, excesso de telas, disciplina sem ternura. O Reino pertence aos que se aproximam como crianças—humildes e sinceros—e às mulheres que, com amor, atenção e muito carinho, apontam para Cristo nas coisas simples do dia a dia.

No mês que celebramos o Dia das Crianças, renovemos o pacto de acolher com humildade, encorajar a sinceridade e proteger com amor. Que nossas casas sejam portas abertas para Jesus impor as mãos e abençoar nossas crianças – filhos e netos – hoje e sempre. Amém!

Queridas, Deus vos abençoe, até mais!

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Dirlei Baptista 

*A CPAD não se responsabiliza pelas opiniões, ideias e conceitos emitidos nos textos publicados nesta seção, por serem de inteira responsabilidade de sua(s) autora(s).

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