Elaine Cruz

Elaine Cruz é psicóloga clínica e escolar, com especialização em Terapia Familiar, Dificuldades de Aprendizagem e Psicomotricidade. É mestre em Educação pela Universidade Federal Fluminense, professora universitária e possui vários trabalhos publicados e apresentados em congressos no Brasil e no exterior. Atua como terapeuta há mais de trinta anos e é conferencista internacional. É mestre em Teologia pelo Bethel Bible College (EUA) e membro da Academia Evangélica de Letras do Brasil. Como escritora recebeu o 'Prêmio ABEC de Melhor Autora Nacional' e é autora dos livros “Sócios, Amigos e Amados”, “Amor e Disciplina para criar filhos felizes” e o mais recente, "Equilíbrio Emocional", todos títulos da CPAD.

Namoro no Casamento

Namoro – parte 9

Deus sempre será nosso refúgio, nossa rocha segura, nosso abrigo e segurança para todas as situações da vida. Deus deve estar na condução da nossa vida emocional, nos instruindo no namoro, no noivado e nas várias etapas da vida conjugal. Quando analisamos a estrutura social e afetiva do namoro, noivado e casamento, não podemos, portanto, jamais minimizar a importância da esfera espiritual.

Do ponto de vista emocional, pode-se dizer que o Namoro pode ser compreendido como as colunas de sustentação de um edifício.

No namoro se estabelecem as bases de convivência, e se constrói a amizade que deverá ser duradoura ao longo dos anos de vida conjugal. O namoro precisa formar a base do respeito, do bom tratamento entre os pares, e da sociedade financeira e emocional para a continuidade da vida futura.

O noivado seria o andar térreo. No noivado são firmados os acordos, estabelecem-se os limites financeiros para a vida a dois, e o casal passa a estruturar os cômodos futuros da sua relação conjugal. Discutem-se questões formais e práticas, sem abandonar o afeto e o respeito já alicerçados pelos anos de namoro.

A partir do andar térreo, ergue-se então o casamento com suas muitas fases. Há a fase da adaptação nos primeiros anos, em que o casal aprende a serem sócios do tempo, das tarefas e dos direitos conjugados. Há a fase do tempo sem filhos, do ajustamento ao primeiro filho, e das manobras e reestruturações necessárias para os outros filhos. Segue-se então as fases em que as crianças estão pequenas e dependentes, e depois chegamos às adequações importantes para a convivência e manutenção da relação respeitosa com os filhos adolescentes e jovens – até que os filhos saiam de casa e o casal volte a ficar sozinho.

É interessante lembrar que, em todas estas fases do casamento, o suporte estrutural emocional permanece o mesmo: o namoro. O namoro precisa estar sustentando o noivado, e ser ainda mais aprofundado no casamento. Isto significa dizer que um casal, mesmo após trinta ou cinquenta anos de vida conjugal, precisa continuar namorando!

Todo casal precisa separar tempo para namorar. E isto inclui jantar a dois, fazer pequenas viagens sem os filhos, e organizar a rotina da casa para que tenham um tempo sozinhos para falar ao pé do ouvido, trocar elogios e partilhar o afeto que nutrem um pelo outro. Mesmo quando os filhos chegam, precisam dormir em seus quartos, necessitam obedecer uma rotina com horários determinados para dormirem, e mesmo quando adolescentes devem respeitar a apreciar o fato de que seus pais possam passar um tempo sozinhos.

No namoro, antes do casamento, os limites para as carícias sexuais precisavam ser colocados. Mas agora, quando casados, não importa a fase da vida conjugal, o casal pode gozar toda a alegria proporcionada por Deus: devem usufruir das carícias nas áreas erógenas, partilhando o ato sexual prazeiroso, que os aproxima ainda mais um do outro.

Assim sendo, no casamento o namoro pode chegar à sua completude, quando ao mesmo tempo em que alimenta o amor eros, gera desejo e atração sexual constante no casal, e ainda os livra da tentação: "Não se recusem um ao outro, exceto por mútuo consentimento e durante certo tempo, para se dedicarem à oração. Depois, unam-se de novo, para que Satanás não os tente por não terem domínio próprio." (1 Coríntios 7.5).

Quando estiver em público ou diante dos filhos, olhe nos olhos, ande de mãos dadas, faça carinho e demonstre seu amor através de palavras, beijos e atos gentis e respeitosos. E quando estiverem no quarto, a sós, usufrua do namoro onde haja a expressão de todo afeto, desejo e ardor sexual que precisa haver em um casamento!

Abrace, beije, toque, durma agarradinho, respeite, elogie e ame com toda intensidade. Namore seu cônjuge todos os dias!

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Elaine Cruz 

*A CPAD não se responsabiliza pelas opiniões, ideias e conceitos emitidos nos textos publicados nesta seção, por serem de inteira responsabilidade de sua(s) autora(s).

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