Hoje liguei para uma velha amiga que há muito tempo não nos víamos, e como é comum, atualizamos algumas conversas; outras ficaram pendentes para um encontro posterior, ao telefone ou quem sabe em um café. O que me inspirou a escrever sobre isso, e aqui, introdutoriamente, mencionar essa amiga? Foram suas respostas às minhas perguntas: “Como está você? E a sua saúde?”. Ela respondeu:
“Apesar da minha idade, dos contratempos da vida e da batalha espiritual que estou enfrentando na família, estou bem, sou feliz com Jesus e cada dia sinto mais firmeza na fé e alegria em servir a esse Deus que cuida tão bem de mim”. Essa resposta não pode ser dada por qualquer pessoa, mas sim por quem tem uma fé verdadeiramente arraigada em Deus! Somente quem recebe de Deus graça e força pode mencionar as dificuldades da vida, que certamente para alguns seriam limitações paralisantes, como idade avançada, as tempestades da vida e a batalha espiritual, com tamanha firmeza e alegria. Tais pessoas podem declarar como o apóstolo Paulo: “Mas graças a Deus que nos dá a vitória por Jesus Cristo nosso Senhor” (1Co 15.57).
Passamos um tempo conversando, mas em nenhum momento ela frisou as enfermidades que têm limitado sua vida, nem outro problema de ordem maior. Ela trouxe experiências de visitas que fez e de como Deus, através do seu louvor, tem libertado vidas que estão enfermas no corpo, mas cuja origem da enfermidade está na alma (ressentimentos, raiz de amargura, entre outras). Perguntei àquela amada como ela conseguia ser resiliente, ou seja, mesmo tendo idade avançada, ela tem tido a capacidade de passar por diversos desafios, suportar pressões, obstáculos, problemas, lutar com hostes da maldade, mas segue firme, sem perder o foco e depois de cada luta, sai mais fortalecida. Ao que ela respondeu: “É a vida de oração e a fé em Deus, ela nos faz permanecer no foco e tem mais, ela cresce na tempestade, e principalmente na batalha espiritual. A Bíblia diz que eu sou como uma árvore, dou fruto, minhas folhas estão sempre verdes e não caem, e no ano da sequidão, nunca deixo de dar fruto”.
Na verdade, tirei lições para minha vida dessa boa conversa no final da tarde deste sábado. As lições que tirei quero compartilhar com você, querida amiga e que esta seja nossa prática:
1) Eu tenho que andar por fé e não por vista (2Co 5.7).
2) Eu tenho que crescer como a palmeira: o tamanho que ela cresce para cima, ela cresce para baixo (Sl 92.12).
3) Tenho que lutar não contra as pessoas, mas contra o inimigo que as perturba (Ef 6.10-12).
4) O deserto da vida é um lugar de sofrimento, mas também de aprendizado e de teste de Deus (Dt 8.1-2).
Portanto, os problemas da vida como pressões, dores, alegria, lágrimas, sorrisos, afrontas, perseguição, mal-entendido, tudo isto e muito mais fazem parte do viver, mas a fé em Deus nos faz resilientes, e nos permite vivermos de vitória em vitória! Assim é a senda do justo. Vamos em frente, e em breve chegará o dia perfeito!
Meu abraço!
Judite Alves
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