Elaine Cruz

Elaine Cruz é psicóloga clínica e escolar, com especialização em Terapia Familiar, Dificuldades de Aprendizagem e Psicomotricidade. É mestre em Educação pela Universidade Federal Fluminense, professora universitária e possui vários trabalhos publicados e apresentados em congressos no Brasil e no exterior. Atua como terapeuta há mais de trinta anos e é conferencista internacional. É mestre em Teologia pelo Bethel Bible College (EUA) e membro da Academia Evangélica de Letras do Brasil. Como escritora recebeu o 'Prêmio ABEC de Melhor Autora Nacional' e é autora dos livros “Sócios, Amigos e Amados”, “Amor e Disciplina para criar filhos felizes” e o mais recente, "Equilíbrio Emocional", todos títulos da CPAD.

Politicamente Correto?!

Toda sociedade precisa de códigos de conduta que possam gerir nossos comportamentos. Estes códigos abordam regras de boa convivência em condomínios e escolas, igrejas e empresas em geral. São importantes para ordenar as condutas esperadas e nos ajudarem a formatar um modo de convivência.

Precisamos saber o que esperar de uma empresa ou dos vizinhos de um condomínio, uma igreja precisa ter seu estatuto claro quanto ao que esperar de seus membros, e uma escola precisa ter os deveres e direitos de educandos e educadores bem expostos em seu regimento interno. O problema se agrava quando estas regras se aplicam a normatizar ideologias de grupos ativistas, especialmente quando estes contrariam a fé e moral bíblica.

Estamos vivendo dias em que o politicamente correto é ensinar e estimular crianças e adolescentes, na forma de currículo escolar, a aceitarem todas as formas de envolvimento sexual, inclusive o homossexualismo. É politicamente correto aceitar o poli-amor ou multi-amor, em que três ou mais pessoas moram juntas e fazem sexo entre si - tema que vem merecendo destaque em novelas, seriados e documentários. Assim como a regra social atual é não podermos discordar de grupos ativistas que defendem a transexualidade e a  ideologia  de gênero, com o governo cobrindo gastos de operações  para  trocas de sexo com o dinheiro de impostos pagos por trabalhadores brasileiros.

Hoje debatem-se a legalização da maconha, a descriminalização das drogas, e a formalidade e amparo legal para profissões que envolvem prostituição. E enquanto nós, evangélicos, estamos nos calando, vem crescendo a desmoralização feita pela mídia de vários segmentos evangélicos, muitos deles sérios e comprometidos com a Palavra de Deus. O evangélico hoje é apontado como discriminador, de mente fechada e moral antiquada e irrelevante.

Não me preocupo tanto com o quadro que as redes sociais têm feito de nós - até porque vivemos dias em que muitos falsos mestres e falsos crentes têm envergonhado a genuína fé evangélica, desvirtuando muitos dos princípios bíblicos. Mas me preocupo muito mais com o que nossas crianças, jovens e adolescentes têm assimilado em colégios e universidades.

Nossos púlpitos precisam voltar a pregar sobre as raízes da nossa fé, abordando temas atuais e contemporâneos. E nossos lares e classes de Escola Bíblica Dominical precisam ser verdadeiras plataformas de debates “políticos”, em que possamos, de forma clara e aberta, discutir temas como sexualidade, drogas, relacionamentos, prostituição, vida financeira, etc. Ao invés de nos preocuparmos com a adequação do politicamente correto, nosso papel é abordar o que é biblicamente correto.

A cada novo padrão de comportamento adotado pela sociedade como correto, cabe-nos perguntar se tal atitude é biblicamente aceita. Quando filhos e netos trouxerem fotos de seus livros escolares com modelos variados de famílias atuais, nosso papel é relembrar e evidenciar o modelo bíblico de casamento heterossexual, homem e mulher, com meninos sendo machos e meninas sendo femininas. Adolescentes precisam conhecer os malefícios da maconha e das drogas, e jovens precisam entender que seus corpos precisam ser preservados para o casamento.

Precisamos ser socialmente educados e bem informados. Carecemos de vida emocional e sentimental bem realizada e feliz. Devemos conviver em todos os meios profissionais com desenvoltura e inteligência.  Mas, para tanto, necessitamos pautar todas as nossas atitudes e escolhas não no que é politicamente correto, mas biblicamente correto.

elaineElaine Cruz 

*A CPAD não se responsabiliza pelas opiniões, ideias e conceitos emitidos nos textos publicados nesta seção, por serem de inteira responsabilidade de sua(s) autora(s).

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