Elaine Cruz

Elaine Cruz é psicóloga clínica e escolar, com especialização em Terapia Familiar, Dificuldades de Aprendizagem e Psicomotricidade. É mestre em Educação pela Universidade Federal Fluminense, professora universitária e possui vários trabalhos publicados e apresentados em congressos no Brasil e no exterior. Atua como terapeuta há mais de trinta anos e é conferencista internacional. É mestre em Teologia pelo Bethel Bible College (EUA) e membro da Academia Evangélica de Letras do Brasil. Como escritora recebeu o 'Prêmio ABEC de Melhor Autora Nacional' e é autora dos livros “Sócios, Amigos e Amados”, “Amor e Disciplina para criar filhos felizes” e o mais recente, "Equilíbrio Emocional", todos títulos da CPAD.

O sossego da ignorância!?

É impressionante a quantidade de pessoas que prefere não saber das coisas. Sabemos que necessitamos selecionar as informações e notícias que nos cercam, mas há os que fogem das notícias, pois pensam que quanto mais sabem dos perigos das ruas, mais podem atrair os perigos para perto de si. Em vez de usarem as informações confiáveis para se protegerem, acabam se expondo ainda mais aos perigos.

Há pais que percebem seus filhos cada vez mais quietos e reservados, mas decidem não perguntar o porquê. Ficam esperando a situação se resolver sozinha – o que nunca acontece! E quando decidem perguntar, a distância afetiva já está tão grande, que o diálogo já perdeu seu espaço na casa.

Há os que são casados e deixam de partilhar o cotidiano, cada um vivendo a sua vida e gastando seu dinheiro como acha que deve. Muitos casais percebem o distanciamento conjugal, mas nada falam. Outros resolvem sair de seus quartos e passam a dormir em quartos separados, sem que nem mesmo uma palavra seja dita a respeito. Com medo do desgaste de uma conversa mais tensa, desgastam o próprio relacionamento!

E ainda há os que percebem que estão doentes, mas nada falam. Notam que alguma coisa vai mal em seu organismo, começam a perder a visão ou audição, mas fogem dos consultórios médicos, com medo de descobrirem uma coisa séria a ser tratada. Nestes casos, ao fugirem dos médicos, desenvolvem doenças crônicas, sérias, que poderiam ter sido evitadas se tratadas no início dos sintomas!

Neste mês do Novembro, chamado Novembro Azul pela sociedade médica, discute-se a importância de exames regulares para combater o câncer de próstata, que mata 28,6% da população masculina. O Instituto Nacional do Câncer (Inca) tem dados de que um homem morre a cada 38 minutos devido ao câncer de próstata, e sabe-se que, ainda assim, muitos evitam ir ao médico para exames regulares!

Quando está na fase inicial, o câncer de próstata não apresenta sintomas. Quando entra na fase avançada, os sintomas começam a incomodar: o homem sente dor óssea, dores ao urinar, vontade de urinar com frequência, e começa a ter a presença de sangue na urina e/ou no sêmen. Porém, quando alguns sinais começam a aparecer, cerca de 95% dos tumores já estão em fase avançada, dificultando a cura, pois a única forma de garantir a cura do câncer de próstata é o diagnóstico precoce – que no caso dos homens é raro, pois a maioria foge dos consultórios e exames médicos!

Sabe-se que ainda que, além da próstata, os homens precisam conhecer e cuidar melhor do seu pênis, pois tumores no pênis são comuns em certas regiões do Brasil. Contudo, muitos homens, quando procuram os médicos (na maioria das vezes empurrados pelas esposas), já estão em uma situação tão complexa, que acabam tendo, inclusive, que amputar parte ou todo o pênis.

Na verdade, os homens vivem cerca de sete anos a menos do que as mulheres, e o fato de muitos deles não procurarem o médico para cuidar da saúde, é um dos motivos por trás dessa diferença. Eles preferem não saber os diagnósticos, preferem o descanso da ignorância!

Como esposa, filha e mãe, insista com os homens da casa para que se cuidem mais. Homens com mais de 45 anos precisam consultar o urologista anualmente, fazer o exame de toque retal para avaliar alterações na próstata, e realizar o o exame de sangue PSA (antígeno prostático específico). Afinal, a saúde de um membro da família afeta a saúde emocional de toda a casa!

O sossego da ignorância não fará bem à saúde. É melhor saber o que temos, realizar todos os procedimentos necessários, e orar para que o Médico dos médicos opere em nós segundo a grandeza da sua misericórdia!

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Elaine Cruz 

*A CPAD não se responsabiliza pelas opiniões, ideias e conceitos emitidos nos textos publicados nesta seção, por serem de inteira responsabilidade de sua(s) autora(s).

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