A Bíblia traz uma série de provérbios interessantes para diversas áreas da nossa vida, como: "Assim como a água reflete o rosto, o coração reflete quem somos nós.” (Provérbios 27.19); "O bom nome é melhor do que um perfume finíssimo, e o dia da morte é melhor do que o dia do nascimento. (Eclesiastes 7.1).
"A tristeza é melhor do que o riso, porque o rosto triste melhora o coração." (Eclesiastes 7.3); "A soberba precede a ruína" (Provérbios 16.18); "A resposta calma desvia a fúria, mas a palavra ríspida desperta a ira. (Provérbios 15.1); "Retira o pé da casa do teu próximo, para que se não enfade de ti e te aborreça.” (Provérbios 25.17).
Por outro lado, mesmo não estando escritas na Bíblia, há muitas frases que são repetidas ao longo de gerações, que nos fazem pensar, como: "Deus ajuda quem cedo madruga", "quem canta seus males espanta”, “Quem nunca comeu melado, quando come se lambuza”, ou “Dize-me com quem andas que eu te direi quem és”.
Infelizmente, há algumas outras que todos já ouvimos, mas que deformam a verdade e a retidão de caráter, como: "O importante é levar vantagem em tudo”, “Tudo vale a pena se a alma não é pequena”, “Se acontecer é porque estava escrito nas estrelas”, ou a atual “O universo sempre tem razão”.
Na minha infância era comum eu ouvir as pessoas dizerem umas às outras: "Falem bem ou falem mal, mas falem de mim”. Esta frase, geralmente associada ao produtor Henry B. King, remete a uma opinião do escritor britânico Oscar Wilde, que escreveu sobre o fato de que “a única coisa pior do que falarem de você é não falarem de você”. E ambas, dentre outras, são frases que permeiam e direcionam muitas campanhas publicitárias, que insistem no fato de que uma marca deve ser lembrada, seja por ser boa, ou até mesmo por ser ruim.
É assustador como a ideia de que precisamos ser vistos, lembrados e evidenciados vem crescendo no meio social. Pessoas desempenham atitudes vergonhosas nas redes sociais para angariar mais seguidores. Outras mostram seus corpos, e expõem seus filhos e suas famílias para receberem mais curtidas. E ainda há aquelas que ensinam práticas que levam à anorexia e ao suicídio, por exemplo, com o grande intuito de serem conhecidas, mesmo que seja como mestres para apontar o caminho do mal.
Há pouco tempo, na cidade de Baton Rouge, na Louisiana, um homem matou a facadas uma mulher enquanto fazia uma transmissão ao vivo em suas redes sociais. Há poucos dias, na cidade de Buffalo, no estado de Nova York, também nos Estados Unidos, um rapaz de 18 anos, entrou fortemente armado em um supermercado e matou dez pessoas – ele tinha equipamento tático e estava com uma câmera que transmitia ao vivo o que ele estava fazendo. E isto sem falar da quantidade de pessoas que cometem suicídio pré agendados em frente às câmeras!
É assustador imaginar o comportamento de uma pessoa que planeja homicídios, e até mesmo suicídio, com a intenção de ser visto e obter notoriedade. O indivíduo planeja o mal que vai praticar, tem consciência que de falarão mal dele, mas ainda assim prefere o “falem mal, mas falem de mim”. Adere ao conceito errôneo do ditado em questão, enganando a si mesmo, e colhendo como consequência a morte eterna!
A maldade humana corrompe o caráter, o pecado cega a boa consciência, a busca de fama corrompe a sensatez. Assim sendo, apeguemo-nos com firmeza às verdades bíblicas, ensinando-as às gerações posteriores à nossa, para que não sofram ainda mais com as consequências do triste e pecador mundo em que vivemos!
Elaine Cruz
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