Elaine Cruz

Elaine Cruz é psicóloga clínica e escolar, com especialização em Terapia Familiar, Dificuldades de Aprendizagem e Psicomotricidade. É mestre em Educação pela Universidade Federal Fluminense, professora universitária e possui vários trabalhos publicados e apresentados em congressos no Brasil e no exterior. Atua como terapeuta há mais de trinta anos e é conferencista internacional. É mestre em Teologia pelo Bethel Bible College (EUA) e membro da Academia Evangélica de Letras do Brasil. Como escritora recebeu o 'Prêmio ABEC de Melhor Autora Nacional' e é autora dos livros “Sócios, Amigos e Amados”, “Amor e Disciplina para criar filhos felizes” e o mais recente, "Equilíbrio Emocional", todos títulos da CPAD.

Brincando com o Suicídio 

Todos nós temos assistido, em todo o mundo, o índice de suicídios aumentar vertiginosamente. Com a vida desvalorizada através de jogos, filmes e discursos ditos libertários, as pessoas estão se posicionando a favor do direito individual pelo suicídio, achando que a vida lhes pertence.

A vida pertence e Deus. Jesus afirmou que era a Vida (João 14.6). A Bíblia afirma que Do Senhor é a terra e a sua plenitude; o mundo e aqueles que nele habitam. (Salmos 19.1). O SENHOR é quem tira a vida e a dá (1 Samuel 2.6), e ele mesmo afirma: Eu Sou o único, Eu somente, e mais nenhum deus além de mim. Faço morrer e faço viver, faço adoecer e faço sarar, e ninguém há que seja capaz de livrar-se da minha mão. (Deuteronômio 32.39). Na mão de Deus está a vida de cada criatura e o fôlego de toda a humanidade (Jó 12.10).

Assim como a vida, nosso corpo também pertence a Deus, pois somos templo do Espírito Santo. Sabemos que somos barro, mas temos a ciência de que Deus colocou um grande tesouro, o seu Espírito, para habitar em nós: Temos, porém, esse tesouro em vasos de barro, para que a excelência do poder seja de Deus e não de nós. (2 Coríntios 4.7).

Ciente destes fatos, não ha como não perceber a intensidade de uma obra maligna, em andamento pelo mundo, com o intuito de levar as pessoas a cometerem suicídio. Em 1978, liderados pelo americano Jim Jones, mais de 900 seguidores se mudaram para a Guiana a fim de criar um “paraíso" sem fronteiras de raça ou nacionalidade. Logo este sonho se transformou em lealdade, que mais tarde se converteu em fanatismo e idolatria, levando a comunidade a tomar sucos com cianureto, fazendo com que mais de 900 pessoas cometessem um suicídio coletivo. Em 1993, em Waco, no Texas, derivada do grupo religioso davidiano da Igreja Adventista do Sétimo Dia, David Koresh liderou uma seita com discursos apocalípticos, e além de incentivar relações sexuais ilícitas, levou quase cem pessoas a cometerem suicídio através de incêndios.

Em 1997, no rancho Santa Fé, na Califórnia, uma seita chamada Heaven's Gate (Portão dos Céus) foi considerada uma das primeiras seitas religiosas da era da internet. Eles usavam a tecnologia digital para difundir suas crenças para um público mais amplo e também como forma de gerar renda. Applewhite, o líder, pregava que ele era o Advento de Cristo, que Deus era um alienígena e que o fim do mundo estava próximo, e combinava ficção científica com o Antigo Testamento. Acabou convencendo muitos dos seguidores a executarem o suicídio coletivo, consumindo purê de maçã e barbitúricos, acompanhados de doses de vodca. Este ano, dezenas de corpos pertencentes a seguidores de uma seita chamada Good News International Church foram encontrados no Quênia, doutrinados por seu líder para morrer de inanição e abandonar sua "vida terrena”.

Além destes casos mais conhecidos, todas as semanas há notícias sobre jogos que incentivam a auto-mutilação, suicídio e outras situações de risco entre adolescentes na Internet, e que têm causado pânico e alarde entre pais e a comunidade em geral. Mesmo entre adultos, desafios (malignos!) como se jogar na popa de lanchas ou de mergulhar em lugares rasos estão cada vez mais usuais – isto sem falar de manobras ou “brincadeiras" incentivadoras para as pessoas ficarem com deficiências físicas!

A morte é certa, mas não deve ser perseguida. Acidentes acontecem, mas não devem ser estimulados. A recomendação bíblica é que cuidemos do nosso corpo, e sabemos que o homicídio (e suicídio é matar a si mesmo) é pecado!

Como pais, necessitamos vigiar mais a conduta dos nossos filhos, observando as conversas, os amigos e a vida midiática deles – lembrando que mais de 80% dos suicídios acontecem dentro de casa! Como adultos, precisamos orar e ler a Bíblia para termos sabedoria para não sermos levados por doutrinas errôneas e antibíblicas.

Nossa mente é fraca. Desafetos, tristezas, decepções e até mesmo insatisfações com o que não temos podem nos levar a desqualificar nossa vida. Um discurso bem construído pode desviar as mentes mais inteligentes, e só uma boa base bíblica e muita sabedora nos fará perceber as armadilhas malignas voltadas para tirar nossas vidas e nos levar ao inferno.

Não deixe sua família brincar com a morte. Desenhos e jogos sobre fantasmas, mortos-vivos, reencarnação, demônios, bruxaria, violência e matança estimulam a desvalorização da vida. E quanto menos valor damos à vida, mais nos aproximamos da possibilidade do suicídio.

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Elaine Cruz 

*A CPAD não se responsabiliza pelas opiniões, ideias e conceitos emitidos nos textos publicados nesta seção, por serem de inteira responsabilidade de sua(s) autora(s).

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