Elaine Cruz

Elaine Cruz é psicóloga clínica e escolar, com especialização em Terapia Familiar, Dificuldades de Aprendizagem e Psicomotricidade. É mestre em Educação pela Universidade Federal Fluminense, professora universitária e possui vários trabalhos publicados e apresentados em congressos no Brasil e no exterior. Atua como terapeuta há mais de trinta anos e é conferencista internacional. É mestre em Teologia pelo Bethel Bible College (EUA) e membro da Academia Evangélica de Letras do Brasil. Como escritora recebeu o 'Prêmio ABEC de Melhor Autora Nacional' e é autora dos livros “Sócios, Amigos e Amados”, “Amor e Disciplina para criar filhos felizes” e o mais recente, "Equilíbrio Emocional", todos títulos da CPAD.

Corruptibilidade

Com o advento do pecado original, nossos corpos se tornaram corruptíveis. Adão e Eva deixaram de ter corpos perpetuamente saudáveis, e passaram a sofrer as consequências do tempo.

É interessante pensar na vida perfeita no Éden. No campo das emoções, eles não vivenciavam sofrimentos, mágoas e angústias. Não estavam sujeitos a preocupações, e nada os deixava ansiosos. Viviam a plenitude da psiquê, equilibrados e felizes.

Na área da vida física, eram completamente saudáveis. Não conheciam doenças, dores ou cansaço muscular. Não havia inflamações de órgãos e nervos, mal funcionamento orgânico ou síndromes que acometiam o sistema nervoso central.

Depois do pecado, a Bíblia afirma que nossos corpos são frágeis. A habitação da nossa alma, também chamada de casa ou tabernáculo pelo apóstolo Paulo, sofre e geme, em constante angústia. O corpo anseia pela glorificação, pelo revestimento da vida perfeita e eterna: “E, por isso, neste tabernáculo, gememos, aspirando por sermos revestidos da nossa habitação celestial; Pois, na verdade, os que estamos neste tabernáculo gememos angustiados, não por querermos ser despidos, mas revestidos, para que o mortal seja absorvido pela vida.” (2Coríntios‬ ‭5‬:‭2‬,4‬).

Enquanto esperamos a redenção do corpo, adoecemos. E por mais que doenças atinjam crianças e pessoas jovens, a chegada da velhice aponta para a deterioração do corpo: Os anos de nossa vida chegam a setenta, ou a oitenta para os que têm mais vigor; entretanto, são anos difíceis e cheios de sofrimento, pois a vida passa depressa, e nós voamos! (Salmos 90.10).

Viver é um presente muito bom de Deus. Contudo, com a passagem dos anos, vamos nos aproximando do que designamos como doenças dos mais velhos, quando o vigor e a saúde começam a se fragilizar. Estou vivendo uma fase em que amigas mais próximas, e membros amados da igreja que pastoreamos, estão lutando para sobreviver ao câncer. Convivo com pessoas queridas que, ao se aproximarem da velhice, desenvolveram a doença de alzheimer, o mal de parkinson, a diabetes, demências, aneurismas inoperáveis e doenças auto imunes incuráveis para a medicina. E muitas destas são esposas de pastores ou servas de Deus atuantes em suas igrejas ao longo de décadas!

Sim. As doenças atingem a todos, e tudo o que podemos fazer é orar por livramentos, por cura sobrenatural divina, e por graça de Deus para vivenciarmos os desafios. Contudo, não desanimamos; pelo contrário, mesmo que o nosso homem exterior se corrompa, contudo, o nosso homem interior se renova de dia em dia. Porque a nossa leve e momentânea tribulação produz para nós eterno peso de glória, acima de toda comparação, não atentando nós nas coisas que se veem, mas nas que se não veem; porque as que se veem são temporais, e as que se não veem são eternas. (2Coríntios‬ ‭4‬:‭16‬-‭18‬). ‭

Se você tem vivenciado momentos difíceis, seja na sua saúde física, ou acompanhando doenças de pessoas que ama, seja forte! Não se entregue à doenças, mas procure os tratamentos disponíveis, e use a medicação indicada pelos médicos.

Além disso, lembre-se que Deus nunca perde o controle de nada, nem mesmo das nossas doenças. Ele sempre será soberano, e continuaremos a esperar o milagre, aguardando o momento de Deus agir e curar, pós sabemos que Ele pode fazer todas as coisas, inclusive as impossíveis aos homens. E, se ele não fizer como desejamos, seguiremos vivenciando a decadência do nosso homem exterior, do nosso corpo. Contudo, sempre cientes de que “Em tudo somos atribulados, porém não angustiados; perplexos, porém não desanimados; perseguidos, porém não desamparados; abatidos, porém não destruídos; levando sempre no corpo o morrer de Jesus, para que também a sua vida se manifeste em nosso corpo.”‭‭(2 Coríntios‬ ‭4‬:‭8‬-‭10‬).

Assim, acima de tudo e todas as coisas, vivemos aguardando o mistério: Na verdade, nem todos dormiremos, mas todos seremos transformados; Num momento, num abrir e fechar de olhos, ante a última trombeta; porque a trombeta soará, e os mortos ressuscitarão incorruptíveis, e nós seremos transformados. Porque convém que isto que é corruptível se revista da incorruptibilidade, e que isto que é mortal se revista da imortalidade. E, quando isto que é corruptível se revestir da incorruptibilidade, e isto que é mortal se revestir da imortalidade, então cumprir-se-á a palavra que está escrita: Tragada foi a morte na vitória. (1 Coríntios 15:51-54).

Maranata!

elaine

Elaine Cruz 

*A CPAD não se responsabiliza pelas opiniões, ideias e conceitos emitidos nos textos publicados nesta seção, por serem de inteira responsabilidade de sua(s) autora(s).

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