Vivemos dias de extremos. No inverno do hemisfério norte, alguns países sofrem com temperaturas baixas como há muito tempo não eram sentidas. E no hemisfério sul, a exemplo do Brasil, o calor tem alcançado temperaturas altíssimas.
Na área política temos assistido uma polarização cada vez mais evidente e acalorada. Grupos extremistas expõe corpos mutilados, e ativistas religiosos queimam cristãos pelas ruas e praças públicas.
No quesito do comportamento humano não tem sido diferente: as pessoas estão extremamente egoístas e críticas, postam coisas íntimas em redes sociais e comentam absurdos em postagens alheias. E até mesmo fatos escandalosos associados a pessoas ditas evangélicas não tem sido evitados, causando comoção na internet, inclusive entre não crentes.
A área da estética, que tem crescido nos diferentes meios sociais, também abandonou a moderação. Antes os procedimentos estéticos eram restritos a pessoas com alto poder aquisitivo, e geralmente eram realizados por pessoas na casa dos quarenta anos, e com muita parcimônia. Hoje os adolescentes já estão colocando ácidos, fazendo plásticas e procedimentos agressivos ao corpo humano. Rapazes estão fazendo cada vez mais o alongamento peniano, o preenchimento peitoral para parecerem mais musculosos, e procedimentos para marcar a região abdominal formando gominhos. E antes dos vinte anos muitas jovens já fazem plásticas no seio, preenchimento nos glúteos, e lipoaspiração para retirar gramas de gordura corporal ou abdominal.
É claro que há procedimentos estéticos que são reparadores, importantes para a construção da auto imagem e autoestima de uma pessoa. Mas, infelizmente, temos assistido muitas pessoas exagerando nos procedimentos estéticos. Há jovens e senhoras com bocas enormes, seios com dimensões exageradas, e fazendo harmonização facial que na verdade alteram completamente o biotipo e os traços que as identificam e personalizam.
É preciso que não haja exagero quanto ao cuidado com a aparência, respeitando o perfil de cada um. A moderação sempre norteará o equilíbrio, necessário para manter a ordem e a decência, como o texto bíblico prescreve em 1 Coríntios 14.40.
E, acima de tudo, é importante compreender que a beleza externa não preenche carências ou traz significação à vida - isto só Deus pode fazer!
Elaine Cruz
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