Judite Maria da Silva Alves

Professora e terapeuta familiar; casada com o Pr.Ailton José Alves (presidente da Igreja Evangélica Assembleia de Deus em Pernambuco); mãe de três filhos (casados), e avó de quatro netos. Apresenta diariamente, há mais de dez anos, o programa “A mulher e seus desafios” pela Rede Brasil de Comunicação. Lidera o trabalho de Círculo de Oração em todo o estado de Pernambuco e coordena as atividades sociais da IEADPE, que mantém oito Centros de Desenvolvimento Integral Vida em várias comunidades carentes na Região Metropolitana do Recife, onde são atendidas mais de 4 mil crianças.

Quanto custa um Abraço?

Um abraço é um gesto de carinho, amor, afeto, amizade; pode significar também motivação, acolhimento, reconciliação e reconhecimento, como também felicitações. Pode, às vezes, significar traição ou falsidade. Um abraço também é saúde. O abraço estabelece uma ligação, um laço. É sempre bom receber um abraço. É bom para quem dá e muito mais para quem recebe. Um abraço é um simples gesto, mas quando é dado de coração vem carregado de sentimentos.

Acho que, como eu, você aprendeu a abraçar na infância. Você deve lembrar de uma queda ou uma topada que levou quando criança, e quando chorava ou gritava, seu pai, sua mãe ou um substituto pegava você nos braços e abraçava… E, mesmo sentindo dor, esse gesto fazia-lhe sentir-se acolhido, e logo você parava de chorar.

Presenciei um fato desse semana passada com os filhos da minha amiga Adna. Depois do culto, enquanto conversávamos no pátio do templo, os dois maiores, Letícia e João, derrubaram a menor, Laís, de maneira brusca e o golpe na cabeça foi grande. Ela começou a chorar alto: “Mamãe, foi João!”, disse. A mãe a alçou nos braços e respondeu: “Vai passar, bebê…” E quando a abraçou e beijou, parece que a adrenalina baixou e a ocitocina (hormônio que libera a sensação de prazer) subiu. Laís logo ficou tranquila nos seus braços, e depois saiu do colo da mãe para voltar a brincar. Um abraço acolhe e fala mais que muitas palavras, pois é uma maneira de comunicação.

O rei Ezequias sentiu um abraço de Deus, não no corpo, mas na alma. Já imaginou como foi especial? Veja como ele o expressa: “Eis que, para minha paz, eu estive em grande amargura; tu, porém, tão amorosamente abraçaste a minha alma” (Isaías 38.17). Sua alma também pode ser abraçada por Deus a qualquer momento, creia! 

Mas podemos, no nosso dia a dia, praticar esse gesto que faz bem ao abraçador e ao abraçado. Maria, após receber a notícia de que seria a mãe do Messias, foi visitar sua prima Isabel, e conforme dizem as Escrituras Sagradas, ao abraçarem-se, a criança que estava no ventre de Isabel saltou de alegria! 

Até onde um abraço sincero pode chegar, não podemos imaginar. Então, que tal começar a abraçar com respeito, sinceridade e amor? Tendo sempre a Palavra   como parâmetro: “Não useis da liberdade para dar ocasião à carne” (Gl 5.13).

Qual foi a última vez que você abraçou um amigo, seus filhos, seus pais e seu cônjuge? Você pode dizer: “Eu não aprendi a abraçar, pois nunca fui abraçada”. Mas o desafio é esse: comece hoje abraçando seu próximo. Quem pode ser o seu próximo nesse momento? Talvez seja o seu amigo de trabalho, um mendigo na rua, um amigo ou mesmo seu cônjuge. Lembre-se do ensinamento de Jesus: “Mais bem-aventurada coisa é dar do que receber” (At 20.35). 

Não espere boas atitudes dos outros; vá e faça! Semeie boas sementes e você colherá bons frutos. Quando semeamos, não sabemos ao certo se os frutos virão, mas o fazemos porque temos fé, acreditamos tanto na qualidade da semente quanto no constante trabalho para que ela cresça – regando, adubando, protegendo… No tempo certo, colheremos. Quando a colheita chega, normalmente ela produz muito mais do que semeamos. 

Faça isso hoje e tenha como uma meta de vida abraçar todos os dias alguém. Creia, Deus trabalhará na sua vida, e através dela, trará cura nos sentimentos daqueles que estiverem ao seu alcance.

 Judite Alves

*A CPAD não se responsabiliza pelas opiniões, ideias e conceitos emitidos nos textos publicados nesta seção, por serem de inteira responsabilidade de sua(s) autora(s).

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