Valquíria Salinas

Valquíria Salinas é cristã evangélica, com vasta formação na Psicologia e áreas correlatas. Faz um sólido trabalho de aconselhamento e apoio ao lado de seu marido e pastor. Traz para o público evangélico, de forma clara e simples, temas e abordagens do aspecto psicológico do ser humano e sua relação espiritual com Deus, tudo de forma clara, simples e direta. Seja para adolescentes e jovens, para mulheres, casais ou família, no templo, no acampamento ou em empresas, a Psicóloga Valquíria Salinas fala sem achismos. Tem experiência de 16 anos de atendimento diário em seu consultório de psicologia, atuou em 2 Hospitais Psiquiátricos e foi voluntária no SOS - para recuperação de drogados e alcoólatras – durante 5 anos. Está à frente do Culto Regional de Mulheres, que reúne cerca de 3 mil mulheres mensalmente, na Assembleia de Deus na cidade de Sorocaba-SP.

 

Psicopata: Cuidado! Ele pode estar do seu lado

“O caráter perverso é maligno. Caminha de um lado para outro murmurando atrocidades, comunica-se sorrateiramente com os olhos, arrasta os pés e faz sinais com os dedos. Em seu coração habita o engano; todo o tempo planeja o mal; anda semeando perversidades e discórdias”. (Provérbios 6.12-14)

Os Psicopatas são pessoas cujos comportamentos são caracterizados por algumas alterações como: falta de afeto, empatia e remorso. Normalmente, os psicopatas são pessoas manipuladoras. As características de um psicopata, normalmente, já aparecem na infância, com crueldades aos animais, maldades com os amiguinhos e irmãos. Outro indício a psicopatia é a iniciação de experiências sexuais por volta de 10 a 12 anos, tendência a matar aulas, roubar e usar drogas.

Os psicopatas são pessoas agressivas principalmente, quando sentem raiva de alguém. São capazes de possuírem comportamentos extremamente narcisistas, fazendo o que desejam. Não se importam com as consequências que causam as outras pessoas, e nunca irão se responsabilizar com o que fazem, muito pelo contrário, sempre tendem a culpar o outro para se passar por coitado.

São racionais, sabem muito bem o que estão fazendo e ao mesmo tempo tendem a serem impulsivos. Quando querem algo vão com tudo tirando o que acreditam ser obstáculos em seu caminho, não se importando com nada e com ninguém. Mas, se perder o interesse por algo, abandonam e largam para trás.

Como identificar um psicopata?

O psicopata normalmente aproveita a vulnerabilidade das pessoas para levar vantagem. Na área das emoções não sofre por perder um amigo, mas sim, por não tê-lo mais fazendo seus favores. É o tipo de pessoa que aproveita as pessoas somente para tirar vantagens, para que a pessoa sirva fazendo o que ele deseja. Não tem nenhum tipo de sentimento positivo pela pessoa, como o afeto.

Possuem uma dificuldade a tolerar frustração e aquilo que o ameaça. Tem uma tendência a estourar e rapidamente se recompor, pois não tem emoção, o que o faz agir como se nada tivesse acontecido.

Pelo seu comportamento antissocial e por ser movido somente por aquilo que lhe dá prazer, existem os que se tornam criminosos (que são a minoria) e experimentam todo tipo de crime. Por isso é importante deixar claro que existem níveis de psicopatia.

Psicopatia de grau leve - São os mais difíceis de serem diagnosticados e passam despercebidos, sendo que a maioria deles podem estar ao seu lado, na faculdade, o chefe do trabalho e o vizinho.

Normalmente possuem inteligências acima da média. São mentirosos, frios, manipuladores, charmosos e muito dificilmente cometem algum ato ilícito, mas quando são presos, conseguem diminuir a pena, por seu comportamento exemplar.

Você já se deparou com aquela pessoa que aparentemente parece ser boazinha, que se coloca no lugar de coitado?

Normalmente os psicopatas têm dificuldades de respeitar as leis e os costumes sociais, têm dificuldade de ficar na monotonia de um namoro, casamento ou trabalho, inclusive, não consegue respeitar os direitos do outro, tendo uma tendência a comportamentos violentos e muitos desses comportamentos, mascarados. 

Psicopatia em grau moderado e grave - Os criminosos são minoria. Possuem comportamento agressivos, mentirosos, sádicos, violentos, e se escondem na sociedade como pessoas normais, estão infiltrados na promiscuidade, no álcool, nas drogas, sentem prazer em matar e, principalmente, prazer sexual ao ver o sofrimento da vítima.

Nem todo comportamento perverso e frio dos psicopatas, não podem ser atribuídos a uma má criação. Nem toda criança infeliz se torna um psicopata. O processo dessa transformação começa quando este cria uma série de saídas ou justificativas para os seus atos, gerando as desculpas para os comportamentos violentos.

Uma das mais visíveis características que observamos como psicólogos é a falta de culpa, vergonha, remorso e amor aos outros. Conseguem inclusive fingir que são bonzinhos. Os sentimentos são extremamente superficiais. Se tiver uma namorada ou esposa será pelo prazer sexual ou pelo poder que exerce sobre a outra pessoa e jamais por amor, inclusive sentem prazer em ver o outro chorar. São capazes de imitar emoções ao ponto de até ter um envolvimento amoroso. Ao ponto que, quem olhe para a relação acredite, que o psicopata ame a outra pessoa. 

Alguns psicopatas são muito bem educados, e tão bons na área da manipulação e da simulação, que até conseguem constituir família. Porém, o seu objetivo é sempre o seu lado narcisista. Tudo gira em torno de si próprio, na verdade são verdadeiros atores, como diz na palavra de Deus: “os famosos lobos com pele de ovelha”. 

São experts em seus comportamentos, capazes de enganar a muitos, inclusive os que o rodeiam, ao ponto que eles não consigam sequer suspeitar da sua verdadeira natureza psicopática.

A Bíblia fala dos enganadores que, se possível, enganariam até os escolhidos.

Porque se levantarão falsos cristos, e falsos profetas, e farão sinais e prodígios, para enganarem, se for possível, até os escolhidos”. (Marcos 13:22) 

No próximo artigo falaremos mais sobre esse assunto. Aguardem!

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Valquíria Salinas 

*A CPAD não se responsabiliza pelas opiniões, ideias e conceitos emitidos nos textos publicados nesta seção, por serem de inteira responsabilidade de sua(s) autora(s).

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