Semanalmente, ela traz reflexões que falam profundamente aos nossos corações. São assuntos sobre casamento, filhos, vida cristã, vida emocional, dentre outras questões do nosso dia a dia que viram pautas para os artigos dela. Estamos falando da querida Elaine Cruz. 

Além de psicóloga clínica e escolar, com especialização em Terapia Familiar, Dificuldades de Aprendizagem e Psicomotricidade, Elaine Cruz é mestre em Educação e atua como terapeuta e conferencista internacional. Dispensa até comentários de que os textos publicados no site Mulher Cristã são lidos por centenas de mulheres e até de homens do nosso Brasil e exterior.

Entre um compromisso e outro, Elaine Cruz conversou conosco e nos contou alguns detalhes da sua vida que ainda não entraram em seus artigos. Acompanhe e compartilhe!

Como foi a sua infância? 

Minha infância foi em Osasco, São Paulo. Nasci em uma família evangélica, e todos os dias ia para a igreja. Cresci em um lar com muita música - meu pai, pastor Abraão de Almeida, tocava vários instrumentos e minha mãe, Maria Lúcia Viana de Almeida, era violinista em orquestras. Além dos amigos da igreja, convivia com parentela grande, com cerca de 60 primos.

Conte para nós como foi sua adolescência e juventude. 

Minha adolescência foi cercada por muitos eventos e muitas atividades na igreja: retiros, viagens missionárias, congressos, vigílias e visitas a orfanatos. Além disto, aprendi desde nova a tocar violão, guitarra e teclado, e estava sempre atuante em corais e conjuntos musicais.Na juventude, aos 19 anos, meus pais foram morar e pastorear igrejas nos Estados Unidos. Lá trabalhei com jovens e apresentava, aos sábados, um programa local de televisão da igreja. Foram momentos de muita aprendizagem!

Como você conheceu o seu esposo, pastor Álvaro Cruz e quanto tempo tem de casados?

Me casei aos vinte anos, com meu primeiro e único namorado – este ano faremos 38 anos de casados. Nós nos conhecemos na igreja, trabalhando juntos no departamento de Jovens, onde eu era secretária e ele, tesoureiro. Na época, eu estava com quinze anos, e ele com vinte anos, e já fazendo a Escola Naval, onde se formou Oficial da Marinha do Brasil. Temos dois filhos, Thiago e Pamela, que hoje são casados e pastoreiam igrejas no exterior.

Fale sobre sua Vida Cristã e seu ministério. 

Louvo a Deus pelo fato de que sempre mantive minha fé, mesmo nos momentos difíceis da vida. Nunca me desviei, ainda na juventude liderava departamentos da igreja, e sempre amei o Reino de Deus. Na faculdade de Psicologia, que cursei em uma Universidade Federal, liderei trabalhos evangelístico, e até hoje amo a obra missionária.

Hoje, pastoreando com meu marido, meu tempo se divide com o cuidado com meu lar e meu casamento, além de cuidar das igrejas sitiadas no Rio de Janeiro e em outros países. No meu cotidiano, priorizo meu tempo com Deus, pois sei que estar próxima de Deus é que faz com que eu me aproxime dos que amo. Quanto mais minha alma recebe de Deus, mais posso oferecer paz, amizade, segurança, apoio e afeto aos que tanto amo!

Qual é o seu testemunho edificante que quer compartilhar conosco?

Minha vida tem sido uma vida de milagres. Deus me concedeu uma nova chance de vida, aos oito anos, depois de 47 minutos do meu óbito assinado! Nasci com uma doença rara no fígado, que fazia com que ele fosse se desfazendo, acompanhado de atresia biliar. Isto causava muita fraqueza, perda de peso, náusea, hemorragia digestiva em forma de vômito, constante icterícia, alta dose de toxina no sangue e desmaios frequentes.

Quando descobriram minha doença, os médicos só me deram até, no máximo, dois anos de vida. Contudo, cheguei aos oito anos, com uma dieta super-rígida, e tendo passado por várias internações e cinco períodos em coma. Na minha última internação, os médicos me desenganaram. Depois de mais de três semanas em coma, com piora do quadro médico diariamente, mesmo respirando por aparelhos, os médicos chegaram a dar minha medida para que meu pai providenciasse meu caixão. A igreja de Osasco, onde nasci, estava orando por mim, e meus pais permaneciam crendo no milagre divino.

E a verdade é que, dentro do previsto pelos médicos, eu realmente morri. Foi assinada minha certidão de óbito, meu pai teve que sair para organizar alguns documentos, mas minha mãe permaneceu orando e clamando a Deus.

Foi então que, milagrosamente, depois de 47 minutos, eu voltei à vida, respirando sem ajuda de aparelhos! E Deus fez mais: eu estava com o fígado completamente curado, no tamanho normal, meu corpo estava livre de toxinas, e todo meu organismo estava pleno de saúde, sem a fadiga constante que me acompanhava.

Hoje, passados 50 anos deste milagre, ainda me lembro do “homem” que conversou comigo e me disse que eu voltaria. Eu me lembro que não queria voltar - e o que mais desejo é poder, no tempo de Deus, retornar ao Lar eterno, que tanto ansiamos!

Depois de nos relatar tantas curiosidades e testemunho marcante, aproveite esse espaço para fazer seus agradecimentos finais e comentar sobre a sua coluna semanal em nosso site.

Amo servir a Deus usando a escrita, com meus livros e com a honra de ser colunista do site Mulher Cristã. Louvo ao Senhor pela oportunidade de conhecer e ministrar em dezenas de países. Agradeço diariamente pelo cuidado divino para com a minha casa, meu casamento e minha família. E também pelo privilégio de poder continuar atuante na obra de Deus, cuidando de tantos filhos espirituais pelo mundo. Contudo, acima de todas as coisas, louvo ao Senhor por poder sentir a presença dele na minha vida, quando canto, oro ou leio a Palavra. Há muita gratidão por poder e ver a atuação do Espírito Santo em grandes e pequenos detalhes do meu cotidiano. Ele é, e sempre será, meu melhor amigo e Senhor, por toda a eternidade!

Acompanhe a colunista Elaine Cruz em nosso site, a cada quinta-feira um novo artigo para você!

Por Luciene Saviolli