Elaine Cruz

Elaine Cruz é psicóloga clínica e escolar, com especialização em Terapia Familiar, Dificuldades de Aprendizagem e Psicomotricidade. É mestre em Educação pela Universidade Federal Fluminense, professora universitária e possui vários trabalhos publicados e apresentados em congressos no Brasil e no exterior. Atua como terapeuta há mais de trinta anos e é conferencista internacional. É mestre em Teologia pelo Bethel Bible College (EUA) e membro da Academia Evangélica de Letras do Brasil. Como escritora recebeu o 'Prêmio ABEC de Melhor Autora Nacional' e é autora dos livros “Sócios, Amigos e Amados”, “Amor e Disciplina para criar filhos felizes” e o mais recente, "Equilíbrio Emocional", todos títulos da CPAD.

Separando o amargo do doce

Estamos todos estarrecidos, acompanhando o desenrolar das consequências e dos debates sobre o filme “Como se tornar o pior aluno da escola”, lançado em uma plataforma de streaming em todo o país. Neste filme, dentre outras coisas, há uma dita “piada” sobre pedofilia (que de engraçada não tem nada!), mas que ressalta o grande perigo que nossas famílias sofrem quando permitem que seus filhos e netos assistam conteúdos sem supervisão.

Além disso, a forma grotesca como o assunto é abordado, evidencia também o discurso dos dias atuais, em que aqueles que rejeitam o que é sujo, imoral e vergonhoso são chamados de retrógrados, antiquados, conservadores e antiliberais.

Estamos vivendo em um tempo em que os valores familiares são desconsiderados, e muitos atos horrendos estamos sendo minimizados em suas consequências. Hoje, em diversos países, muitos defendem que o estupro e a pedofilia precisam ser descriminalizados, tratando atos abusivos e agressivos como se estes fossem simples tendências sexuais humanas.

A pedofilia sempre será um desejo distorcido e pecaminoso. A pedofilia é uma das doenças classificadas pela Organização Mundial de Saúde (OMS) entre os transtornos da preferência sexual, e os chamados Pedófilos são pessoas adultas (homens e mulheres) que têm preferência sexual por crianças – meninas ou meninos – do mesmo sexo ou de sexo diferente. Pedofilia, portanto, é o ato de constranger uma criança ou adolescente, fazendo-a exibir seu corpo; ou quando uma pessoa mais velha toca em partes do corpo ou faz sexo, com ou sem conjunção carnal, utilizando uma criança ou adolescente.

Como psicóloga, já atendi inúmeros casos de pedofilia. É cruciante observar a dor de quem sofreu abuso, registrando a aflição e o tormento das lembranças que assolam o abusado pelo resto da sua vida. Portanto, não há como tratar deste tema de forma jocosa. A dor é real, o sofrimento é profundo, e a sensação de impotência é muito pulsante ao longo dos anos, mesmo quando a honra é restaurada, a idade adulta ajusta as injustiças e um casamento é vivenciado!

Há muitos versículos na Bíblia que devemos gravar e considerar no cotidiano. Um deles é o que está registrado em Isaías 5.20: Ai dos que chamam ao mal bem e ao bem, mal, que fazem das trevas luz e da luz, trevas, do amargo, doce e do doce, amargo.

É exatamente isto que estamos vivenciando: pessoas desmerecendo o lamaçal do pecado, chamando as trevas de luz, o amargo de doce, e o mal de bem!

Como evangélicos, precisamos nos posicionar, declarando em alta voz a Lei divina. Lembremo-nos de que a fornicação, devassidão, ou imoralidade sexual está entre os “desejos da carne” (Gl 5. 16-21) e dentre as coisas malignas que brotam no coração de uma pessoa sem Deus (Mc 7. 21-23). Pedófilos devem ser enquadrados dentre os que são “sem afeição natural”. (Rm 1.31; 2 Tm 3.2,3), cuja prática é abominável diante de Deus!

Como pais, responsáveis pela proteção dos filhos, vigiem o conteúdo que vem sendo produzido pelas mídias sociais, pois elas estão cada vez mais acessíveis, disponíveis inclusive em telefones celulares. Conversem com seus filhos, criem canais de diálogo, orem muito e protejam a moral, o equilíbrio emocional e a vida espiritual da sua prole. Só com nossa orientação parental e bíblica, feita de forma sábia e direta, é que nossos filhos vão conseguir classificar corretamente o que é bom, mal, doce, amargo, trevas ou luz!

elaine

Elaine Cruz 

*A CPAD não se responsabiliza pelas opiniões, ideias e conceitos emitidos nos textos publicados nesta seção, por serem de inteira responsabilidade de sua(s) autora(s).

Renove-se!

Escrito por Elaine Cruz
Renove-se!

O Salmo 139, que é um dos meus prediletos, afirma no verso 14: Eu te louvo porque me fizes...

Saudades constantes 

Escrito por Elaine Cruz
Saudades constantes 

É muito comum, quando as pessoas perdem uma pessoa que amam, especialmente quando estas fa...

Ser Mulher

Escrito por Elaine Cruz
Ser Mulher

Minha avó materna teve uma infância difícil, trabalhando muito em casa para apoiar os irmã...

Guardando moedas

Escrito por Elaine Cruz
Guardando moedas

Há um ditado popular bem conhecido desde os primórdios da sociedade, que diz: “vou pagar n...

Mantendo o Temor

Escrito por Elaine Cruz
Mantendo o Temor

Assusta comprovar como as pessoas estão perdendo o temor em questões de suma importância,...

Trigo e Joio

Escrito por Elaine Cruz
Trigo e Joio

Eu sempre prefiro as verdades, mesmo que doam aos ouvidos. Prefiro a distância do outro do...

Alegrai-vos!

Escrito por Elaine Cruz
Alegrai-vos!

A alegria é uma dádiva divina aos seres humanos. Desde que nascemos, temos uma tendência a...

 

 

SOBRE


Com o objetivo de ajudar as mulheres cristãs da atualidade, a CPAD prepara um presente especial para elas: o site de conteúdos Mulher Cristã. O novo espaço feminino vem repleto de conteúdos inéditos, sempre com temas voltados para as mulheres cristãs de nossos dias.

©2024 CPAD: Av Brasil 34.401 - Bangu - Rio de Janeiro - CEP: 21852-002 - Brasil - CNPJ 33.608.332/0001-02. Designed by CPAD.