O Deus que abre a madre é o mesmo que fecha

A Paz do Senhor amadas! Sou Rosileny Rosa Martins, 59 anos, administradora, psicopedagoga, estudante do último semestre de Psicologia. Sou casada com o pastor Paulo Martins Neto, presidente da CiadSeta/TO, presidente da AD Araguaína (TO), secretário do Conselho Fiscal da CGADB. Sou líder do Ministério de Mulheres, mãe do Denner Gleik, Henrique Jorge e Dahra Hadassa. 

“Ora, aquele que é poderoso para fazer tudo muito mais abundantemente além daquilo que pedimos ou pensamos, segundo o poder que em nós opera, a esse glória na igreja, por Jesus Cristo, em todas as gerações, para todo o sempre. Amém!” Ef. 3:20,21. Esses versículos se cumprem literalmente na minha história de vida. Ainda solteira, me foi dada, por Deus, a responsabilidade de cuidar como mãe de um dos meus sobrinhos (hoje o Denner é nosso filho adotivo, muito amado por todos). 

Me casei aos 26 anos, por esse motivo desejei engravidar quatro meses depois, temendo ter problemas durante a gravidez em função da idade. Procurei uma médica e iniciamos os exames necessários para estar pronta para o momento. Finalizados os exames, tudo estava em ordem, era só aguardar o grande momento em que seríamos contemplados com o “positivo”. Porém, essa alegria só ocorreu sete anos depois.

Considerando que já tínhamos um filho, estava conformada e entendia que Deus estava no controle e que o Denner era o filho que Deus tinha para nós. Entretanto, meu esposo não pensava assim. Ele queria ser pai, de fato, e por esse motivo, orava pedindo a Deus esta graça. 

No dia 02 de junho de 1995, recebemos a visita de dois homens de Deus em nossa casa. Um deles era o pastor Jonas Borges (de Belém do Pará), um grande amigo e que adotamos como um irmão, o outro era desconhecido. Como tínhamos culto naquela noite, preparei um lanche mais reforçado pois sabia que o culto iria até mais tarde. Enquanto preparava, meu esposo e as visitas estavam na sala, conversando e sorrindo. A conversa continuava agradável enquanto eu, meu esposo e o Pr. Jonas Borges sentamos à mesa para o lanche, o homem desconhecido estava no meio do jardim, com as mãos para o alto, penso que orando porém, não entendi uma palavra. O pastor foi chamá-lo e voltaram sorrindo muito, quando este se dirigiu a mim e disse: “Rosileny, o Sebastián disse que já te conhecia, mas falei com ele que você nunca foi a Gana (África), e que ele nunca tinha vindo ao Brasil, como ele te conhecia?. Ele está dizendo que foi através de uma visão que o Senhor deu a ele”. Samuel Sebastián não entendia uma palavra que dizíamos e nem nós a ele, o pastor Jonas que era o seu intérprete.

À noite, no culto, o missionário africano foi o pregador. A Igreja estava lotada e a presença de Deus foi gloriosa. Em um dado momento da pregação, Sebastián parou, pediu que meu esposo se colocasse de pé, ungiu-o e pediu que ele me ungisse, após esse ato ele entregou a seguinte palavra profética para a igreja: “De hoje há um ano, a igreja vai ver a glória de Deus na vida deste casal. Deus os dará um filho...”, e pediu que a igreja orasse por nós. Ajoelhados, recebemos a palavra com lágrimas e uma grande presença espiritual.

No início de julho daquele mesmo ano, quando estava indo para o trabalho, veio uma palavra ao meu coração para que eu jejuasse por 30 dias. Após receber essa palavra, fiz uma pergunta: “Por quê?”, E a resposta veio imediata: “por você mesma”. Não entendendo bem, concordei e na hora do almoço, sem dar muitas explicações, conversei com o Paulo, meu esposo, para entrarmos num acordo. 

familia rosyCom 28 dias de jejum, me senti muito mal. Entrei para o banheiro, ainda no local de trabalho, ajoelhada, conversei com Deus sobre a situação e concordamos que aquele seria o último dia de jejum. Porém, na semana seguinte, continuei mal, com muita fraqueza e disenteria, neste estado, fui hospitalizada com o diagnóstico de desidratação. Porém, ao voltar para casa não melhorou, mesmo seguindo as orientações médicas. Voltei a ficar hospitalizada para ser hidratada por três vezes. Diante da recorrência do caso, o médico pediu vários exames. O retorno ao médico a fim de verificar os resultados deixou-nos intrigados por estar tudo “normal”, assim sendo, o médico, resolveu que prescreveria um remédio para um verme raro, explicou-me. Nesse exato momento, aquela voz que ordenou que eu fizesse o jejum, falou bravamente: “Você está gravida!”. Assustada, por não estar me lembrando da profecia, consegui raciocinar, enquanto o médico explicava a complexidade do tratamento. 

Finalizada a orientação, argumentei: “E se eu estiver grávida, doutor?!” Com o olhar perturbado, disfarçou com sorriso e brincou: “Mas seu marido não faz filho!” (O problema da esterilidade era da parte do meu marido) Também em tom de brincadeira, respondi: “De repente, ele aprendeu!”. Nesse momento ele embolou o receituário com as duas mãos e prescreveu o teste de gravidez. Foi o “positivo” que nós tanto esperávamos! Fiz o exame e veio a confirmação: eu estava grávida. 

Na semana seguinte, o Paulo ligou para o pastor Jonas Borges para dar a notícia. Quando, porém, o missionário Sebastián ficou sabendo da resposta de Deus para nós, pediu-nos que retornasse à igreja, “pois precisava muito”. Dias depois, em seu retorno, mais uma vez a igreja estava muito cheia por ser o dia de culto de doutrina. No momento da mensagem ele explicou que, em seu país, o profeta que falhasse por entregar uma falsa profecia, morria, literalmente, e por esse motivo, ele temeu em entregar a profecia por completo quando ele esteve na igreja anteriormente. Assim, tomado pela presença de Deus, olhou para mim e meu esposo e terminou de entregar a profecia: “... E será um menino e depois, uma menina!”

Cumprido os dias, o primeiro filho Henrique Jorge nasceu no Dia das Mães do ano seguinte, foi um presente sensacional em uma data especial. Eu tinha 35 anos quando meu filho nasceu e dois anos e meio depois chegou a Dahra Hadassa, para a glória de Deus! A realização do milagre se completou conforme a promessa. Depois disso, houve uma preocupação da parte do nosso médico pois eu não poderia mais engravidar, o que seria um grande risco. Portanto, era necessário que eu fizesse a laqueadura, mas me mantive firme e confiante na promessa de Deus: seria um filho e uma filha, se Deus abriu minha madre Ele também poderia fechar. Assim, não fiz a laqueadura e nunca usei contraceptivo pois, confiei totalmente na palavra que Deus me entregou naquele dia. 

Quando Deus fala Ele cumpre pois, é necessário que “retenhamos firmes a confissão da nossa esperança, porque fiel é o que prometeu” (Hb. 10.23). Vivo a testificar do grande amor de Deus para com a nossa família, não pedi filhos por entender que essa era a sua vontade perfeita - adotar o Denner - mas Deus tinha um plano muito maior e que através desse plano o nome dEle seria soprado em todo o sul do Pará, onde ocorreu tal milagre. Deus seja louvado!

Envie seu testemunho!

Já aconteceu algum milagre de Deus na sua vida? Que tal divulgar nesta seção que se dedica exclusivamente a anunciá-los para a glorificação do nome de Jesus. Envie-nos o seu testemunho (se possível, com foto) por e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. E no assunto não se esqueça de colocar: Testemunho. Aproveite e envie também o seu telefone para entrarmos em contato. Estamos te esperando! “Para que todos vejam e saibam e considerem e juntamente entendam que a mão do Senhor fez isso” (Is 41. 20).

*A CPAD não se compromete na publicação de todos os testemunhos. O mesmo será avaliado pela equipe responsável pelo site Mulher Cristã Hoje. A veracidade das informações é de inteira responsabilidade de seu autor.

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