“Quero trazer à memória o que me pode dar esperança”. Lm 3.21 (ARA).
A paz do Senhor irmãs, sou Mirian da Silva Ferreira Alves, 55 anos, membro da Igreja Evangélica Assembleia de Deus em Paranaguá (PR). Quando compartilhamos os feitos realizados por Deus em nossas vidas, servimos de testemunhas, que não houve e nem haverá um Deus Poderoso e Salvador como Jeová (Is 43.10-11). Além do que, nossa fé é edificada e o nome do nosso Deus é glorificado.
A data de 14 de julho de 2002, caiu em um domingo. No período da noite fui ao culto na igreja onde congrego e como aquele era o dia do meu aniversário, sai para comemorar. No retorno do jantar passei em frente à escola na qual sou diretora até hoje. Percebi que toda a iluminação do colégio estava apagada. Achei estranho e comentei com o meu esposo. Ele argumentou que podia ter tido queda de energia, mas a resposta dele não me convenceu porque olhei ao redor e todas as moradias, inclusive ao lado da escola estavam com as luzes acesas.
Pedi para ele retornar e fui verificar o que havia acontecido. Ao chegar próximo ao portão percebi que ele estava arrombado. O primeiro local que entrei foi a secretaria e estava tudo revirado e senti a falta de um computador, uma impressora e alguns objetos menores. Meu esposo chamou a polícia e entrou em contato com a firma que fazia o monitoramento da instituição. Logo chegaram os policiais e alguns representantes da empresa de segurança. Eles não sabiam como explicar porque o alarme não havia sido acionado, mesmo porque na sexta-feira que antecedeu os fatos, toda a rede de monitoramento do colégio havia passado por manutenção.
Enquanto eles conversavam, eu saí da sala em que estavam e fui até um dos banheiros da escola e fiz a seguinte oração: “Senhor eu sei que o inimigo quer roubar a minha alegria, justamente hoje, no dia do meu aniversário. Eu não sei se foi uma, duas ou mais pessoas que entraram aqui, mas tenho certeza de que foi para vender os produtos para comprar drogas. Por isso eu te peço, meu Deus, a salvação dessa ou dessas pessoas como presente de aniversário. Não deixa o inimigo sair vencedor nesse roubo. Eu libero o perdão para a vida dela ou delas”.
A parte material foi ressarcida, a escola tinha seguro contra roubo e a empresa de monitoramento também tinha seguro contra furtos. Tudo foi resposto com equipamentos novos e melhores. Se passaram pelo menos uns oito anos depois desse fato e eu estava na igreja e, ao final de um culto, um jovem aproximou-se do local onde eu estava sentada e me perguntou:
“A senhora é a diretora do Colégio Evangélico Jerusalém?” Eu respondi que sim. Ele continuou: “Quero lhe pedir perdão. Faz um ano que me converti. Eu era usuário de drogas e fiz muitos roubos. Mas tem três meses que me sinto muito incomodado com a necessidade de lhe pedir perdão. Há alguns anos eu roubei a sua escola. Nem lembro o que levei e não tenho como lhe pagar, mas o Espírito Santo me diz que preciso lhe pedir perdão”.
Comecei a chorar e o abracei dizendo: “Deus tocou no seu coração para vir falar comigo para que eu soubesse que ele atendeu o meu pedido. Naquele dia, eu pedi a salvação da sua vida como presente de aniversário. Eu já havia te perdoado, nosso Deus proporcionou esse momento para que o nome Dele fosse glorificado e a minha e a tua fé fosse fortalecida”.
E assim sou grata a Deus porque Ele cuida de nós e ouve as nossas orações. Deus salvou aquele jovem! “Não estejais inquietos por coisa alguma; antes as vossas petições sejam em tudo conhecidas diante de Deus pela oração e súplica, com ação de graças”. Fl. 4.6
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