Cura milagrosa após oração do filho

A paz do Senhor! Sou Claudia Lima, tenho 45 anos e um filho de 24. Moro com meus pais em Lauro de Freitas (BA). Sou cristã desde 2012 e sou da Primeira Igreja Batista do Brasil. Quero compartilhar o que Deus fez na minha vida para que todos saibam que o Senhor continua o mesmo ontem, hoje e eternamente! (Hebreus 13.8)

Em 2008, tive um sonho onde o Senhor falava comigo. Mas naquela época, eu não entendia, pois ainda não era cristã. Sonhei que estava em um quarto todo branco, mas eu estava no alto me vendo deitada na cama imóvel lá embaixo. Eu me perguntava como estou assim sem conseguir me mexer e não estou com feridas e nem nada? O quarto era todo branco (paredes, cama e o quarto era dos meus pais). E tinha 4 pessoas de branco no quarto como se fossem médicos. Um de joelhos do lado da cama, outro de pé, outros dois nos pés da cama tomando conta de mim. 

Dez anos depois... 

Era 11 de janeiro de 2018, eu trabalhava em uma grande rede de planos de saúde. Lembro-me que fiz algumas coisas que não costumava fazer. Antes de sair de casa eu estava com calça clara e, na claridade vi que tinha pingado um pouco de café, voltei e troquei a calça por outra escura de pano grosso. Que bênção isso. Entenderá o porquê depois. No final do expediente, eu sempre ia de metrô para casa. Mas, as ruas, que eu costumava andar, estavam desertas por conta da festa que haveria naquele dia no bairro. E uma amiga me orientou que eu fosse de ônibus, porque o ponto era mais próximo do trabalho. 

Então fui e pensei: Graças a Deus eu vou pra casa, estou tão cansada, preciso tomar um banho, comer alguma coisa e descansar. Vi o ônibus vindo, mas ele passou em alta velocidade, corri para pegar, não consegui. Lembro-me que procurei o chão, algo para me apoiar, não encontrei e apaguei.

Quando abri os olhos tinham quatro mulheres do meu lado, elas me levantaram e foram prestativas como nunca vi. Duas foram buscar ajuda na empresa na qual eu trabalhava e duas ficaram comigo. Perguntaram meu nome, ligaram para minha casa, compraram água para lavar meu rosto e me deram uma toalhinha para enxugar o sangue do meu rosto.

Eu estava com muita dor, era insuportável, parti a testa, o nariz quebrado, os lábios inferiores vazavam muito sangue o tempo todo, eu não conseguia me levantar com o braço esquerdo, as mãos feridas e o joelho direito muito machucado. Lembram da calça grossa? Ela me ajudou a não ser pior o ferimento. Levaram-me para o hospital esperando um médico neurocirurgião que só chegaria pela manhã.

Muito triste o que vou dizer: houve falhas médicas e profissionais. Mas Jesus transformou a maldição em bênção. Enquanto eu estava aguardando meu pai e meu irmão chegarem, só consegui mandar a foto para meu pastor dizendo: “Pastor Birne! Ore por mim, sofri um acidente.” Ele passou dias para descobrir que era eu pois, estava irreconhecível.

Fiz exames apenas porque meu irmão insistiu que queria tomografia da cabeça e da face e o resultado era que estava com o nariz quebrado, mas o crânio estava ok. Mas a dor nada de parar, mesmo com medicações fortes. Fizeram alguns curativos e rasgaram a calça que estava colada no ferimento e foi minha bênção ter trocado por essa que era grossa, machucou muito o joelho de rasgar, até hoje fiquei com cicatriz.

Lembram que eu estava querendo comer, tomar banho e descansar? Pois, nada de banho naquele dia, nem comida ou descanso. Esperei sentada em uma cadeira de rodas pelo neurocirurgião que não foi. Então chegou o diretor do hospital e me disse: “Eu vim em nome daquele que te ama muito, aquele, aquele que você sabe quem é. Vai ficar tudo bem viu, não se preocupe. Vou passar um remédio e você não ficará com marcas nenhuma.”

Eu não sabia o que ele estava falando, pois não conhecia ninguém lá no hospital, mas meu coração dizia que era Jesus. Fiquei à noite tomando remédio para dor. Depois fui para casa com meus pais. Lembram do quarto todo branco? Era o quarto deles, que tinha realizado uma reforma há alguns anos. Fiquei lá porque não podia subir escadas e meu quarto fica na parte de cima.

Pensem em tudo que não poderia ser feito, dormir cheia de travesseiros, com muita dor, lavei a cabeça, mas eu fiz. Quatro dias depois, o pastor Birne conseguiu lembrar quem eu era, pois eu estava irreconhecível. Ele veio à minha casa e ficou chocado em me ver naquela situação. Orou por mim e pediu para os irmãos da igreja orarem e algumas irmãs vieram me visitar.

A partir daqui as coisas foram se agravando. Fui para consulta com a cirurgiã bucomaxilofacial e a expressão dela assustou minha mãe, pois ela ficou parada alguns segundos pensando o que me dizer. Finalmente ela me informou que deveríamos aguardar três meses para saber se o corpo colaria a cartilagem corretamente do nariz ou se teríamos que partir para cirurgia. Eu estava muito inchada, ferida e muito sangue preso na cabeça e na região dos olhos. Falou que eu não poderia mais mastigar nada a partir dali, só tomar líquido, tudo por canudo.

Fui ao RH da empresa levar documentação que estava com dez dias de licença. Chegando lá passei por exames médicos para provar que foi acidente de percurso. O ortopedista, ao me examinar, descobriu que algo grave tinha acontecido. Fiz outra tomografia do pescoço e o resultado era que a coluna cervical estava quebrada em seis partes.

O médico ficou abismado e me questionou onde eu estava o tempo todo. Respondi a verdade que estava em casa, pois, estava de alta. E ele disse: “Meu Deus você não poderia ter recebido alta, vai precisar ficar internada até o neurocirurgião decidir o que fazer com você: se o tratamento convencional (que era usar colar cervical e ficar repouso absoluto deitada) ou fazer cirurgia usando os pinos no pescoço, mas o pescoço não vai ter mais mobilidade”. Ele tocou na parte de trás do meu pescoço e a dor disparou, começou doer muitíssimo.

testemunho claudia 02Reclamando de dor, o médico logo disse que eu precisava urgente de um colar cervical e que aplicassem medicação para dor em mim. Fiquei internada mais uma vez e o médico informou que só o neurocirurgião decidiria qual seria a melhor coisa a fazer. 

A ordem era que nenhum enfermeiro mexesse em mim. Logo chegou o ortopedista e um cirurgião para colocar o colar cervical. Mais uma vez me informaram que eu não podia comer nada e nem beber, porque poderia descer para os pulmões e me engasgar e nem levantar de jeito nenhum. 

Aproveitei e falei com Deus que eu dedicaria um jejum durante aqueles dias para o Senhor me ajudar. E assim foi. Senti que havia movimentar do céu em todas as coisas. E durante esse período, várias pessoas se revezavam para ficar comigo no hospital (minha mãe, cunhada, irmão, irmãs da igreja também). 

Passei dois dias sem nada de comida e de água, só medicação pura na veia, sem soro. No terceiro dia, senti uma voz me dizer: “Peça soro pois, seus rins vão parar.” Falei com minha cunhada (para me ouvir tinha que colocar ouvido perto da minha boca) “preciso de soro, estou com dor no estômago.” O médico deixou claro que faria o que estava no protocolo a fazer, mas não tinha nenhuma certeza e nem confiança que funcionaria. O risco era ficar tetraplégica para sempre ou morrer, pois fiquei segurando o corpo no pescoço apenas por uma pequena parte, já que se quebrou em seis pedaços.

Fui liberada para casa, depois de ficar quatro longos dias e noites no hospital, com minha cunhada passando água no algodão e na minha boca, pingando água na seringa para eu molhar a garganta. Depois de três dias resolveram me dar um banho.

As recomendações médicas para ir para casa, comidas apenas líquidas no canudo, nada de mastigar pelo menos até 3 meses. Nada de ninguém lavar meus cabelos. Imagine tenho cabelos cacheados cheios e a cabeça suada criaram algumas pequenas feridas atrás tiveram que cortar pois, o cabelo fez um nó. Tive que usar fraldas descartáveis. Um amigo que trabalhava na prefeitura conseguiu uma cadeira de rodas para me colocarem sentada de vez em quando.

Em casa, ouvi a voz do Espírito Santo me dizer que a minha irmã Celma (a mais velha) viria cuidar de mim. Eu chorei, pois ela morava em Santa Catarina e bem empregada, após meses ter ficado desempregada. E realmente isso aconteceu, ela também é cristã e recebeu uma palavra profética de que teria que vir para Bahia e era o Senhor quem estava mandando. Para mim, foi maravilhoso porque ela é a melhor cuidadora que eu poderia ter. Ela dormia comigo, pois eu não poderia mexer na cama. Ela também me dava água com gotas no algodão na boca de madrugada, lia a Bíblia para mim com mensagens de cura todo os dias e falava com a cadeira de rodas que eu não “moraria nela”, mas que seria por pouco tempo.

Agradeço a Deus porque minha família se disponibilizou a me dar banho, a me colocar algumas vezes no sol, tinha uma amiga que era fisioterapeuta e vinha duas vezes na semana fazer na minha casa e nos outros dias eu fazia no hospital. Eu estava com dificuldades na fala, nas pernas, porque estavam parando de circular o sangue e doíam bastante, na cabeça e na coluna. Ficava a manhã toda na fisioterapia. O braço esquerdo não mexia. E eu sentia muitas dores que eu tinha que tomar medicações de 6 em 6 horas e que depois passaram a ser de 4 em 4 horas e mesmo assim não estavam adiantando. 

Muitas vezes quando todos deitavam eu ficava com celular ligado ouvindo até a madrugada alguma pregação, palavras da bíblia ou vigílias online. Pois, não dormia por causa da dor que não deixava. 

No dia do aniversário de meu filho Miguel, 21 de Janeiro 2018, ele fazia 18 anos. Ele não queria nada de festa e não queria que descem parabéns a ele. Mas meu irmão fez uma surpresa para ele e trouxe uma torta de aniversário.

Essa noite comecei orar ao Senhor, chorando muito e perguntei a Deus os planos dEle na minha vida e disse a Ele que não queria ser um fardo para ninguém e se não houvesse cura para mim, que Ele poderia me preparar para levar. E naquela mesma madrugada, ouvi uma pregação e uma voz dizendo: “Vejo o Homem de branco entrando em casa de uma mulher de cadeira de rodas” e depois não escutei mais. E algo glorioso aconteceu. Vi o Senhor entrando no quarto andando em minha direção, todo vestido com uma túnica enorme branquíssima como você não pode imaginar, aquele poder imenso vindo com Ele. E Ele me disse: “Eu vim te curar”.

Eu comecei a chorar tanto, senti minha alma sendo lavada, curada, a dor passou da cabeça e senti um barulho na minha coluna como se todos os ossos estivessem colando no lugar certo, faziam barulho trac, trac, trac.

E ao mesmo tempo Ele começou a conversar comigo várias coisas e as passagens da Bíblia que eu tinha lido começavam em segundos ter respostas das minhas dúvidas pareciam Download de computador baixando programas. Ele me respondeu: “Não chegou sua hora ainda, você terá que fazer muitas coisas para mim aqui”. Mostrou a mão para mim e eu vi os cinco dedos e disse em cinco meses. Na hora entendi que estaria andando normalmente, falando, comendo, voltaria fazer todas as coisas e trabalhar.

testemunho claudia 01Senti-me tão amada como nunca fui em toda a minha vida, Ele transpira amor. Pensei, quem sou eu para o próprio Senhor me visitar? Esse era o sonho de minha vida. E ainda permanecer viva! Então eu disse: O que eu vou fazer para que eu possa retribuir esse gesto grandioso? Então a Glória Dele começou a fluir de uma tal forma que eu falava Glória a Deus, sem parar. Acordei a casa toda, até os vizinhos bateram na porta para saber se precisávamos de ajuda e eu não parava de chorar e meu corpo sentia ter tomado choque, estava energizado.

Minha mãe chorava gritando: “Minha filha, que houve? Vamos levá-la na emergência.” (Minha mãe não conhecia Jesus). Meu filho disse: “Mãe o que foi?! (chorando)”. Eu disse: “Jesus esteve aqui me visitou!”

Ele então caiu de joelhos e disse: “Obrigado meu Deus! (com as mãos para o alto)” e disse: No meu aniversário, eu orei: “Jesus eu quero de presente a cura de minha mãe eu não aguento vê-la sofrer, não pensei que seria tão rápido Ele me atender.”

O Senhor vela pela sua palavra para cumprir, amados. E sabe o que Jesus me disse? Que todos que foram me ajudar de bom coração seriam abençoados. E isso realmente aconteceu ao seu tempo. Eu voltei a trabalhar, falar, comer, andar, como Ele tinha dito. Os médicos me olhavam com cara de espanto. Muitos diziam “nunca vi isso na vida da pessoa: quebrar a cervical ficar boa andar sem sequelas”. 

Há muitos detalhes que ficariam gigantes se eu contasse cada detalhe neste testemunho. Enfrento lutas todos os dias, mas continuo com o Senhor cuidando de pessoas. Minha mãe se converteu recentemente. Só tenho que agradecer a Deus que operou no passado e até hoje faz milagres!

Envie seu testemunho!

Já aconteceu algum milagre de Deus na sua vida? Que tal divulgar nesta seção que se dedica exclusivamente a anunciá-los para a glorificação do nome de Jesus. Envie-nos o seu testemunho (se possível, com foto) por e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. E no assunto não se esqueça de colocar: Testemunho. Aproveite e envie também o seu telefone para entrarmos em contato. Estamos te esperando! “Para que todos vejam e saibam e considerem e juntamente entendam que a mão do Senhor fez isso” (Is 41. 20).

*A CPAD não se compromete na publicação de todos os testemunhos. O mesmo será avaliado pela equipe responsável pelo site Mulher Cristã Hoje. A veracidade das informações é de inteira responsabilidade de seu autor.

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