Já parou para pensar que todos os dias têm pessoas observando você? Seja no seu ambiente de trabalho, na família, na vizinhança e até na rede social, tem sempre alguém olhando suas atitudes, sua maneira de ser, de agir, e, claro, de viver.
A Bíblia mesmo nos ensina que estamos rodeados de tão grande nuvem de testemunhas. (Hebreus 12.1) E o que isso quer dizer? Que somos influência por onde passamos, seja ela positiva ou negativa. Nunca estamos só ou até mesmo sem ser vigiados.
Não quero dizer com isso que precisamos ficar preocupados diariamente com aquilo que fazemos. Calma! Não tem nenhuma câmera escondida atrás de você o tempo todo, mas o seu comportamento, a sua maneira de viver e de lidar com os problemas estão sendo observados por alguém ou por várias pessoas. Já parou para pensar nisso?
Quando somos crianças ou adolescentes e fazemos algo de errado, já reparou que logo alguém conta para nossa mãe? E qual é a nossa reação? “Tinha que ser a fulana, que vizinha fofoqueira!”. E falamos assim com muita raiva, não é mesmo?! Mas quando crescemos e nos tornamos adultos entendemos que por onde formos tem sempre alguém nos observando. E isso é bom, sabia?
O apóstolo Paulo em sua segunda carta aos Coríntios, capítulo 3 versículo 2 diz que somos “uma carta, escrita em nossos corações, conhecida e lida por todos os homens”. Pense em uma carta, ela é dirigida para um destinatário. No nosso caso, a carta é dirigida a todos que queiram. O que Paulo está nos ensinando é que as nossas ações e atitudes refletirão em nós, mas também a quem está ao nosso redor. E há casos que repercutirão até para pessoas que nunca vimos, mas nos seguem nas redes sociais.
Quando falei no outro parágrafo que isso é bom, quero explicar que, às vezes não precisaremos abrir a nossa boca, mas as pessoas verão Cristo em nós. Lembra daquela mulher casada, que não tinha filhos e observou o profeta Eliseu passando. Aquela mulher disse ao esposo: “Quem vai ali é um santo homem de Deus”. Através das atitudes de Eliseu, toda aquela família foi alcançada e ele ainda pode usufruir de uma benevolência daquela mulher, com direito a quarto separado para se retirar ali toda vez que passasse. (2Reis 4.9)
Como somos cristãs, precisamos nos preocupar com a imagem que estamos transmitindo. Como estamos reagindo diante a situações difíceis? Será que estamos tendo a mesma atitude dentro da igreja e fora dela? Será que somos verdadeiras filhas de Deus que não temem às testemunhas que nos cercam? Será que a nossa vida está transparecendo Jesus em nós? Pare e pense sobre isso.
Pense em duas frutas: a laranja e o limão. Quando eu quero um suco de laranja, eu espremo a laranja. Da mesma forma eu faço com o limão quando quero uma limonada. As frutas só podem dar aquilo que elas têm dentro de si. E o que nós temos quando somos “espremidos”? Somos “espremidos” no trânsito, no trabalho, dentro de casa e o que tem saído de nossa boca: bênção ou maldição?
Sabemos que não é fácil demonstrar atitudes corretas o tempo todo. Falhamos muitas vezes. Por isso, somos pecadoras. Mas há uma esperança! O apóstolo Paulo nos ensina a sermos imitadores dele, assim como ele é de Cristo. (1Coríntios 11.1). E como estamos ainda no início do ano, convido você a se esforçar em querer parecer com Jesus. Todos os dias coloque sua vida no altar de Deus. Deixe que Ele a conduza.
Diante a uma situação difícil, ore. Diante a uma pergunta que não tem resposta, leia a Bíblia. Procure amar mais as pessoas do que as coisas. Seja sincera, íntegra, não minta e não seja alguém “parecida com uma cristã”. Seja uma cristã autêntica que ao passar por qualquer lugar, principalmente, por alguém não cristão, essa pessoa seja influenciada pelo seu jeito e diga: “Ali passa uma mulher de Deus”. Seja parecida com Jesus todo dia.
Por Luciene Saviolli